Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
![](http://images.mayrameireles.multiply.com/image/1/photos/upload/300x300/Sza8HQooCj0AAGIgzgQ1/photo-Sza8HQooCj0AAGIgzgQ1.jpg?et=PyabcFzpAYyL0uSNvcfBkg&nmid=0)
Depois de lido o poema do Quintana,
creio que não preciso dizer mais nada!
Beijos para todos vós,
Mayra