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General: Sabores (e beberes) da lusofonia
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 28/12/2009 09:33

 

Sabores (e beberes) da lusofonia

Andámos pelas quatro partidas do mundo, levámos e trouxemos hábitos, ensinamentos e crenças. Na gastronomia também

O assunto desta crónica foi motivado pela recente edição de um novo livro dos CTT, justamente apelidado "Sabores da Lusofonia... com Selos", da autoria de David Lopes Ramos, jornalista do "Público" e "especialista em vinhos e petiscos", termo que lhe é caro e que usa como cartão-de-visita. O livro, de rara beleza, como é apanágio das edições dos Correios, está profusamente ilustrado com reproduções belíssimas que tornam a leitura um deleite. Quem quiser melhorar o seu inglês pode, página a página, ir cotejando o texto original com a tradução inglesa, o que, convenhamos, para certos termos menos correntes, faz muito jeito. Tal como sempre acontece, no livro estão inseridas as colecções de selos editadas sobre o tema e só nas estações dos CTT pode ser adquirido. Também (infelizmente) parece que não há maneira alguma de se pensar que possa ser reeditado e, assim, é... agora ou nunca.

 

Sabores (e beberes) da lusofonia

O livro versa sobre os sabores das terras por onde andámos, o que para lá levámos, o que de lá trouxemos e o que ficou como mistura das duas coisas. Sim, que não se pense que os japoneses nasceram a fazer tempura, aquilo é a verdadeira cozinha de fusão: de uns peixinhos fritos ou de umas hastes de feijão verde transformadas em peixinhos-da-horta aprenderam a fritar legumes e camarões em farinha. Já no capítulo dos vinhos, fomos muito mais fornecedores do que importadores: é verdade que se tentou a produção de vinho no Brasil, em algumas zonas onde o clima o permite, mas o facto é que, para não prejudicar a produção nacional, o vinho foi sempre de cá para lá, daqui para as colónias, enquanto o foram e mesmo depois de se terem emancipado. O vinho português continua hoje a ser muito apreciado no Brasil, não há marca de referência que não esteja presente neste mercado, acontecendo o mesmo em Angola, que, entretanto, se tornou o nosso principal mercado. É verdade também que o consumidor brasileiro é mais exigente, já há muito bebe os nossos bons vinhos e não junta (à moda angolana) Água das Pedras e gelo no Barca Velha. Mas isso são contas de outro rosário...

Um livro que até faz fome

Voltando ao livro, que faz imensa fome pelas boas receitas que inclui e pelas fotografias apetitosas, a nossa herança está bem exposta, por exemplo, na versão curiosa do leitão assado. De resto, ainda hoje em Macau se pratica uma receita de leitão, neste caso "à moda de Macau", de resultado muito curioso e interessante, acompanhado, como não podia deixar de ser, pelos nossos tintos. Em Macau, estão amplamente divulgados, quer a nível hoteleiro - todos os grandes hotéis do jogo de Macau têm caves (também) com os vinhos portugueses -, quer ao nível do mercado do retalho, com boas garrafeiras. Como o livro não pretende ser um repositório de receitas da lusofonia, apenas algumas são aqui descritas em pormenor. Para abrir o apetite, imagina-se...

(Texto publicado na edição 19 Dezembro 2009, Revista Única)

 



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