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Sem termos tempo de reflectir um pouco, é a mentira a única tábua de salvação a que nos temos de agarrar para não naufragarmos, no entanto hoje mentir, é uma palavra usual na sociedade falsa que se nos depara.
Ninguém fala verdade, por medo covardia, por hábito já, o povo cada vez se afunda no mar da mentira, onde misturado com o lôdo será muito difícil sair depois.
Mente-se por dá cá aquela palha, a verdade acarreta algumas quebras no cristal que nunca mais será igual.
Umas vezes no entanto mentir pode ser considerado um bálsamo na ferida aberta do nosso semelhante, mentir pode salvar como pode totalmente arruinar se isto se tornar num hábito, seria bom que ninguém nunca nos obrigasse a fazer da mentira a palavra chave, no entanto é para lá que o mundo caminha. Repetindo, a vida por vezes nos obriga á mentira para evitar grandes males, tremendas dores, me lembro que na guerra de Moçambique, estando eu e outros de visita ao hospital militar, um ferido chegava, tinha simplesmente ficado muilado, perdera as duas pernas, ai me agarrando a mão me suplicou que não contasse á família, que lhes dissesse sómente que tinha falecido, e eu com o coração partido assim o fiz!
Mentir para salvar, mentir por ser trafulha, vigarista, heis a grande diferença, pensem bem e me digam a vossa opinião.
São Percheiro