A sala de cinema Gil Vicente esteve abarrotada de amantes do estilo musical Afro Jazz que não quiseram perder a actuação do projecto “Chiwoniso & Max Wild” que teve o condão de juntar no mesmo palco artistas de várias origens num espectáculo sem fronteiras e contagiou os presentes do primeiro ao último minuto.
Apesar do atraso de cerca de uma hora no início do concerto e do ligeiro problema técnico registado no arranque do evento, o público não deu o seu tempo por perdido, pois teve a oportunidade de presenciar um casamento perfeito entre a mbira (instrumentos sonoro do zimbabawe) e o saxofone, executados com alguma mestria por Chiwoniso Maraire e Max Wild, respectivamente.
Falando deste seu regresso à Maputo que aconteceu sete anos após a sua última presença nas terras da Pérola do Índico, Chiwoniso Maraire disse ter gostado “da admiração que o público demostrou pela sua música ao afluir em grande número a este concerto que foi maior em relação ao realizado no início da presente década”.
Quanto a tournée que está a realizar pela África Austral, Chiwoniso disse que “é sempre bom vir mostrar o trabalho que estamos a fazer fora das nossas zonas de origem, bem como a passagem por estes países permite-nos beber um pouco mais da cultura africana para enriquecer os nossos trabalhos”.
Chiwoniso não deixou de falar das diferenças que constatou na cidade capital do país, tendo referido que “Maputo está a crescer e a desenvolver, Moçambique é um país maravilhoso e admiro bastante a simpatia do povo moçambicano”.
O projecto "Chiwoniso & Max Wild" é composto ainda pelo dinamarquês Soren Moller (keyboards), Jesse Lewis (EUA, guitarra), e pelos zimbabaweanos Joshua Meek ( no baixo) e Clive Mutyasira (na bateria),banda que promete um espectáculo em que a Mbira (instrumentos sonoro do zimbabawe) faz um acasalamento perfeito com saxofone, num cruzamento entre jazz e ritmos tradicionais e modernos africanos música - sem fronteiras.
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