Chorava enquanto minhas mãos tocavam, era teu corpo
cada nota de solfejo, o desejo e a saudade que senti
mesmo sem ti, em cada nota tocada um grito de alvorada
mesmo de longe quando pensando te vi.
Em cada nota triste aquele recordar onde o verbo amar
batia forte vindo de norte sabendo que não tinha armas
para conseguir lutar, e ai vencido restaria sómente recordar!
São Percheiro, 8 de Abril de 2010