Olá, há muito que não vos via, ou seja minha pena aqui não corria (pena) como se usava no tempo dos "grãn-finos", finórios literatas etc, etc.
Que tal por ai de chuva? Bem eu sou suspeita, sou aquela sujeita que só gosta de dias solarengos, mas hoje embora um friozinho para quem anda na rua, até que não está mau, oxalá esteja assim amanhã como dizia minha mãe,"quando mal nunca pior".
Hoje tirei as sandálias, calcei meus sapatos de pelica e fui por ai vadiar.
Fiz para o almoço a célebre Feijoada de
O objectivo principal era claro além de apanhar ar, comprar umas laranjas, ando com uns apetites meio esquisitos (é lá, nada de maus pensamentos)!
Destino Carregueira, uma pequena aldeia pertencente ao Concelho de Chamusca, uma terrinha engraçada de casas todas baixinhas e branquinhas, e todas elas com vasos de bonitas flores, e o mais engraçado é que os "filhos do alheio" não botam lá as manápolas haahha! Aqui é uma desgraça, temos de por cilicone para que eles fiquem colados ao chão se não é um ver se te avias...
Voltando á Carregueira, as laranjas são o sustento daquela gente, e segundo reza a história são consideradas as melhores, cada morador dessas humildes casinhas tem seu pomar, ou uma ou duas árvores nos quintais, então colocam á porta umas caixas com laranjas e tangerinas e respectivos preços, enquanto suas donas de chapéu de palha á cabeça e o respectivo avental onde o simpático bolso vai arrecadando as notinhas que vão caindo. Os carros vão passando devagar, e olhando as diferenças de preços ( tal como na praça ó vizinha veja meu peixe fresquinho)!
O cultivo como disse são as laranjeiras oliveiras pequenas hortas e também cavalos.
Penso que por hoje fico por aqui, se quiserem provar das minhas laranjas é só tocar no nº 9 no Entroncamento claro.
Um beijo a todos porque já estou sem pachorra boa noite.