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geral: "FILIAIS" DO BRASIL NA EUROPA...
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De: mayrameireles  (Mensaje original) Enviado: 22/04/2010 02:08

... Portugal e Ucrânia discutem limite de estrangeiros

Festival de brasileiros nos principais clubes destes países gera opiniões controversas.

O Benfica, time que lidera o atual Campeonato Português, tem dez brasileiros. O Braga, vice, tem nada menos do que 12 brasucas no elenco. Na Ucrânia, o Shakhtar Donetsk briga pelo título nacional com o Dínamo Kiev e tem sete brasileiros no grupo de atletas. Há semelhanças e diferenças no processo de invasão tupiniquim neste dois países, mas um aspecto em comum começa a saltar aos olhos: nem todos os portugueses e ucranianos estão satisfeitos com a situação. 

Em Portugal, não há limites para estrangeiros nos clubes. O Benfica já chegou a ir a campo com 11 jogadores não-portugueses. Na Ucrânia, é obrigatório que ao menos quatro ucranianos estejam em campo durante todos os jogos do campeonato nacional. Estas regras já andam sendo contestadas, como será mostrado a seguir.

Como é a regra para estrangeiros
Em Portugal Na Ucrânia
Não há limites para estrangeiros em campo. É necessário, entretanto, que oito dos 27 jogadores "seniors" inscritos para o campeonato sejam formados localmente (tenham jogado ao menos três anos em Portugal entre os 15 e os 21 anos de idade, independentemente da nacionalidade) No máximo sete jogadores estrangeiros podem estar em campo por time ao mesmo tempo. Estuda-se reduzir este número para seis num futuro bem próximo

 

Portugal tem invasão não só de brasileiros

- Fiquei verdadeiramente chocado com a quantidade de jogadores brasileiros que há em Portugal. Quase todas as equipas portuguesas têm brasileiros nos seus plantéis que não conseguiram construir uma carreira no Brasil. Há até pessoas que eu nem sabia que eram brasileiros, antes de ouvir o sotaque - disse o meia Ramires em entrevista ao site da Fifa. 

Na verdade, nem só de brasileiros está cheio o futebol de Portugal. Há verdadeiras legiões de sul-americanos nos principais clubes. Argentinos, uruguaios e afins têm feito cada vez mais parte dos times da "Terrinha".

- Creio que a opinião pública gostaria que houvesse mais jogadores nacionais, mais identificados com os clubes, com o nosso país, com o nosso futebol. Uma regra que limitasse o número de estrangeiros seria bem vinda por toda a gente, menos, talvez, pelos dirigentes dos clubes - explicou Sérgio Krithinas, repórter do jornal "O Jogo".

De acordo com Krithinas, o problema não passa apenas por uma questão de nacionalismo. Apesar de admitir que o excesso de estrangeiros atrapalha o desenvolvimento das seleções nacionais, o jornalista ressalta que a qualidade duvidosa dos jogadores que vêm de fora é o que de fato incomoda.

- Normalmente, sai mais barato aos clubes contratar jogadores brasileiros ou argentinos, pois não há custos de formação, e eles podem sair um ano mais tarde por um preço que é dez vezes superior. O Benfica, apesar do excesso de estrangeiros, na verdade, tem jogadores de qualidade. E é isso que se questiona mais: os estrangeiros não incomodam por serem estrangeiros, incomodam por serem jogadores de fraca qualidade - acrescentou.

 

Sul-americanos nos principais clubes de Portugal
Clube Jogadores
Benfica Brasileiros: Airton, Luisão, Ramires, Julio César, Weldon, David Luiz, Felipe Menezes, Sidnei, Alan Kardec e Éder Luís. Argentinos: Di María, Aimar e Saviola. Uruguaio: Maxi Pereira. Paraguaio: Cardozo.
Porto Brasileiros: Helton, Hulk, Maicon e Fernando. Argentinos: Belluschi, Valeri, Mariano González, Ernesto Farías e Tomás Costa. Uruguaios: Cristian Rodriguez e Alvaro Pereira. Colombiano: Falcao García. 
Sporting Brasileiros: Anderson Polga, Pedro Silva, Renato Neto, Matheus Silva e Matheus Coelho (Liedson virou português). Chileno: Matias Fernandez. Argentino: Leandro Grimi.
Braga Brasileiros: Paulão, André Leone, Moisés, Evaldo, Osvaldo, Mossoró, Paulo César, Rafael Bastos, Alan, Adriano, Vandinho e Matheus. Colombiano: Rentería. Venezuelano: Peña. Uruguaio: Luis Aguiar. Argentino: Andrés Madrid. Peruano: Alberto Rodríguez.

 

Ucrânia tem menos brasileiros, mas Shakhtar assusta

 

A invasão estrangeira é vista de forma parecida na Ucrânia. Quando há qualidade, os forasteiros são bem aceitos. Mas nem sempre a realidade é esta. 

- Quando chegam à Ucrânia jogadores como Elano ou Jadson, a situação é encarada como positiva. Mas esses atletas só são contratados pelo Shakhtar Donetsk, pelo Dínamo, o Dnipro, ou talvez o Metalist. Os outros clubes trazem gente de todo canto do mundo. Sai mais barato, uma vez que os limites deixam os atletas ucranianos mais caros. Isto não é bom para o futebol da Ucrânia - explicou Yaroslav Lodygin, editor-chefe da Rádio Dynamo, de Kiev.

Lodygin contou ainda que a todo ano a Federação Ucrânia fala em diminuir os limites para estrangeiros. A ideia é que passe de quatro para seis o número de atletas ucranianos obrigatoriamente em ação nos jogos.

Ao contrário de Portugal, na Ucrânia nem todos os clubes têm brasileiros. Entretanto, só o Shakhtar Donetsk, um dos principais, tem nada menos do que sete. A explicação para a invasão brasuca no clube é, inclusive, bem diferente da de Portugal. Na verdade, tem muito a ver com o gosto do técnico romeno Mircea Lucescu.

- Ele gosta muito de jogadores brasileiros, principalmente que jogam do meio para frente, e por isso pediu a contratação de todos que estão aqui. Ele acompanha o futebol brasileiro e até fala português - disse o meia Willian, ex-Corinthians. 
 

Brasileiros no Campeonato Ucraniano
Clube Jogadores
Shakhtar Donetsk Fernandinho, Jadson, Ilsinho, Luiz Adriano, Douglas Costa, Willian e Alex Teixeira
Dínamo Kiev Betão, Gerson Magrão, Leandro Almeida
Arsenal Kiev Gil Bala
Dnipro Dnipropetrovsk Alcides
Karpaty Lviv William Batista
Metalist Krakiv Edmar e Jajá
Metalurh Donetsk Zé Soares, Júlio César e Fabinho
Zakarpattia Uzhhorod Leandro

 

O apreço do técnico Lucescu pelos brasileiros não é bem digerido por todos na Ucrânia. Um dos que contestam os métodos do treinador é Konstantin Andriyuk, repórter do canal de TV "1+1".

- O Shakhtar tem um setor de base enorme, mas nenhum jogador foi lançado no time principal nos últimos anos. Lucescu também criou condições confortáveis para os brasileiros. Nenhum deles é criticado pelo treinador, e também não são forçados a aprender russo ou ucraniano. Outros estrangeiros, como Rat, Srna, Duljaj e Lewandowski, falam russo. Mas nunca vi um brasileiro dando entrevistas em nosso idioma - reclamou.

O Shakhtar é o atual campeão da Copa da Uefa. Na final, do torneio, em maio do ano passado, cinco brasileiros foram titulares (o time bateu o Werder Bremen por 2 a 1, gols de Luiz Adriano, ex-Inter, e Jadson, ex-Atlético-PR.

Rodrigo Sirico Rio de Janeiro



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