
Por Alexandre Zandamela
O seleccionador português, Carlos Queiroz, foi um dos convidados no jantar ontem oferecido pelo Presidente da República, Cavaco Silva, por ocasião da visita do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, a Portugal. Eusébio também esteve presente na cerimónia, ele que, tal como Carlos Queiroz, nasceu em Moçambique.
Esta semana, o seleccionador nacional português recebeu uma outra prova de carinho dos moçambicanos. Uma escultura em pau preto, esculpida por artesãos de Nampula, terra natal de Queiroz, foi benzida no último domingo na missa semanal do Santuário Mariana de África, na Namaacha. Trata-se de uma peça que servirá de talismã ao técnico luso no Campeonato do Mundo da África do Sul.
O acto foi presidido pelo Reverendo Júlio Rosa, da Ordem Salesiana, tendo contado com a presença do presidente do Município da Namaacha, Jorge Tinga, e do administrador distrital, Artur Chidandale. A iniciativa pertence a um grupo de amigos do seleccionador de Portugal, que o pretendem ver caminhar com sucesso no primeiro Mundial a decorrer no continente africano e, igualmente, primeiro Mundial da sua carreira, apesar de no passado ter apurado a África do Sul para a competição disputada em 2002.
Segundo foi dado a conhecer, os amigos de Queiroz decidiram ir a Nampula, sua terra natal, para encomendar uma escultura de Nossa Senhora de Fátima, com o objectivo de a mesma dar a sorte ao treinador e a Portugal, que se estreia, a 15 de Junho, frente à Coreia do Norte defrontando, posteriormente, Coreia do Norte e Brasil.
A obra, esculpida, como já referimos, por artesãos locais retrata uma mulher africana, símbolo de guerreira e batalhadora, que é como os amigos (e muita gente) pretende que seja a Selecção portuguesa durante o Mundial.
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