Aquele responsável apontou que foram causas principais dos sinistros a proliferação de motorizadas na província, conduzidas por pessoas sem o mínimo conhecimento das regras de trânsito, aliada ao excesso de velocidade, ultrapassagem irregular, má travessia de peões, corte de prioridade e condução em estado de embriaguez.
“Apesar destes números, registou-se uma ligeira descida de casos de acidentes de viação em comparação com o ano 2008, com 269 casos, o número de vítimas mortais subiu em 50 óbitos o que é bastante preocupante. Para invertermos a situação, está em curso desde o primeiro trimestre do ano em curso um trabalho de sensibilização aos proprietários dos transportes semicolectivos de passageiros e de carga, para a observação rigorosa das regras de trânsito”, disse Catruza.
O director provincial dos Transportes e Comunicações em Tete afirmou que o patrulhamento coordenado entre os técnicos do Instituto Nacional de Viação e a Polícia de Trânsito para verificação do estado de circulação dos automóveis na via pública estão em curso nos corredores Calomue/Ulongué/Mussacama e Zobué/Tete/Cuchamano e nas rodovias que ligam as sedes distritais com a cidade capital da província.
Sabe-se, no entanto, que durante o ano passado foram transportados para diversos pontos do país a partir de Tete, cerca de 1.283.662 toneladas de carga diversa, com destaque para o tabaco processado pela Moçambique Leaf Tobaco, peixe kapenta e peixe seco, gado bovino e caprino entre outra mercadoria.
Entretanto, Paz Catruza referiu que para descongestionar o tráfego rodoviário na ponte Samora Machel em reabilitação de raiz desde Março de 2009 e com a conclusão prevista para Setembro próximo, já estão ancorados na margem direita do rio Zambeze na cidade de Tete dois batelões aguardando a conclusão das obras de rampas de atracagem nas duas margens.
Os batelões vão ajudar a travessia dos cerca de 600 camiões de grande tonelagem que diariamente atravessam o Zambeze em Tete, com mercadorias provenientes do Porto da Beira, África do Sul, Zimbabwe e vice-versa, para os países do hinterland como a Zâmbia, Malawi e República Democrática de Congo.