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POLITICA: CALHORDOCRACIA
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De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 11/06/2010 11:02 |
RECEBI O TEXTO POR E-MAIL. EMBORA CONHEÇA O REMETENTE, A VERACIDADE DOS FACTOS RELATADOS NÃO A POSSO ATESTAR. PODE ATÉ SER SIMPLESMENTE PROPAGANDA POLÍTICA... O QUE ME ASSUSTA, E TANTAS VEZES ME FAZ ATÉ CHORAR, É QUE OUTROS CRÁPULAS, MAIORES DO QUE O DO TEXTO, FORAM ELEITOS E REELEITOS. A VERGONHA QUE POR VEZES SINTO, ME LEVA A PENSAR QUE O "DIREITO" A UMA NACIONALIDADE, DEVERIA SER UM DIREITO, NÃO UMA OBRIGAÇÃO. > Pois ... e ele quer ser presidente !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! > > O Desertor\Traidor de PORTUGAL > > ...Manuel Alegre, durante a guerra do Ultramar e depois da sua fuga, > era locutor da rádio Argel, onde se congratulava pela morte de > soldados portugueses... > > A voz da Argélia, emissores criados por desertores que, através de > infiltrados nas forças armadas, denunciavam as n/operações. > Muitas das emboscadas que sofremos resultaram da traição desses > “grandes filhos da p.ta“. Uma das vozes que se ouvia era a desse > pulha, Pateta Alegre. Lembro-me que 48 horas após se ter instalado um > posto de observação, um grupo de combate, um canhão, um radar no cimo > do morro de Noqui, donde nós observávamos toda a movimentação de > aproximadamente, 2.000 “turras” concentrados numa sanzala no outro > lado da fronteira, ouviu-se a voz do Alegre a denunciar a nossa > posição. Andámos a levar porrada na estrada entre S.Salvador e Nóqui > durante mais de 4 meses. Numa das viagens sofremos 9 ataques. Tudo por > causa desse desertor e traidor. Paulo Chamorra > > Manuel Alegre - um DESERTOR > > > > Muito obrigado pelo seu concordante comentário sobre a potencial > candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República. > Teria preferido, a bem da nossa Nação, que o seu comentário fosse no > sentido de me provar que estou errado, o que, lamentavelmente eu não > vou ouvir de ninguém. > Sabe, o que mais me incomoda é que, com 2 filhos e 6 netos, olho para > o meu "prazo de validade" a chegar ao fim e sei que vou morrer com a > angústia de lhes deixar um País, uma Nação, governados por aquilo que > já o nosso saudoso Rei D. Pedro V - infelizmente morto na flor da > idade - descrevia, na sua correspondência para o seu tio Alberto, > marido da Rainha Vitória de Inglaterra, como uma "canalhocracia". > > E inquieta-me profundamente que, desse último quartel do século XIX > até aos nossos dias, não só nada tenha mudado para melhor, como a > imunda República que nos governa, cujo primeiro centenário que este > ano os socialistas irão celebrar e que custará aos contribuintes DEZ > MILHÕES DE EUROS tenha, pela sua prática política legitimado que > possamos dizer, hoje, que não é mais uma canalhocracia que nos > governa, mas sim (e salvo raras e honrosas excepções) uma > "quadrilhocracia". > > Na minha qualidade de cidadão em uniforme que dedicou à nossa Pátria > os melhores anos de toda a sua vida, a troco de um prato de lentilhas, > já vi quase de tudo e, como anteriormente afirmei, só me falta ver > Manuel Alegre - um DESERTOR - eleito PRESIDENTE DA REPÚBLICA e, nessa > qualidade e por inerência do cargo, como Comandante Supremo das Forças > Armadas Portuguesas. > > > > Espero que os portugueses acordem antes que tal possa acontecer. Cordialmente, > > Fernando Paula Vicente Maj-General da FAP > > > > Caro MBC > > Junto um texto do AJS que esclarece algumas das tuas dúvidas que - > acho eu - o MA escamoteou naquela sessão e conseguiu enganar alguns > dos presentes. > > Eu também partilho da ideia que pode não ter sido "tecnicamente" > desertor, mas foi garantidamente traidor, não somente em relação ao > seu País, mas para com os seus concidadãos que lutavam com armas na > mão - e alguns certamente morreram por culpa desse MA e seus > apaniguados da Rádio Argel. > > Mas há uma pergunta prévia: porque é que a PIDE o quis fora da guerra? > > Porque houve muitos militantes do PC que foram para a guerra - como o > MA - e até se portaram bem, havendo mesmo alguns com cruzes de guerra. > E a PIDE, embora mantendo-os debaixo de olho, nunca os prendeu! > > Eles cumpriam a sua parte da missão como militantes sintetisada na > frase "quanto pior melhor" - querendo com isto dizer que quanto mais o > regime se enredasse naquelas guerras, mais depressa cairia, como veio > a acontecer. > > Num aparte, direi que fala quem sabe pois, durante mais de dois anos > (1970-1972), fui chefe da Secção de Contra-informação do QG/RMA e > depois QG/CCFAA (quando as 2.ª e 3.ª REP foram transferidas para lá) e > muitos processos dessa malta me passaram pela mão. > > Outra pergunta é sobre as gravações dessas catilinárias da Rádio Argel. > > Será que foram destruídas? Por quem? Se não foram, onde estão? > > Gostava de saber e, se alguém puder informar-me, fico grato. > Outro aspecto é que o MA diz que morreu lá o seu melhor amigo - se > calhar é o Sebastião de um dos seus livros. Mas esse não era amigo > dele, era ele próprio, em termos literários, o seu alter ego. > > E também nunca disse qual era a Unidade a que pertenceu, quem era o > comandante de Companhia e/ou de Batalhão, que poderíamos confrontar > com algumas das suas histórias. > > Abraço Coronel Albero Ribeiro Soares > > > Caro Alberto, > > Concordo com o espírito implícito neste texto e no comentário de > Carlos Frade. Porém, segundo me informaram, o poeta não é desertor nos > termos rigorosos do Código de Justiça Militar, porque fugiu para Argel > depois der ter passado à disponibilidade, o que aconteceu > prematuramente, por decisão do Exército para deixar a Pide agir mais à > vontade em consequência de actos menos patrióticos por ele levados a > cabo. > > Porém, além de fugir da prisão, deixar o país daquela forma em período > difícil para os seus amigos do mesmo grupo etário, pode permitir que > se diga que desertou do País. Por outro lado e mais grave, foi para > Argel lutar de microfone na mão contra os milhares de portugueses que > estavam em guerra no Ultramar e muitos não teriam morrido se ele não > tomasse tais atitudes. Logo, foi um traidor à Pátria, aos seus > compatriotas, independentemente do regime da época. > > Nenhum português (com dignidade) que teve familiares a combater no > Ultramar, principalmente os familiares daqueles que lá perderam a > vida, deve votar nele. É preferível entregar o voto em branco, se não > gostar dos outros candidatos. Um traidor não pode ocupar a cadeira de > PR!!! AJS > > > > Comparando Militares do QP a Manuel Alegre "O DESERTOR" > > > Um DESERTOR seja qual for a cultura ou civilização É E SERÁ SEMPRE UM DESERTOR! > > HOUVE TEMPOS EM QUE ATÉ ERAM FUZILADOS!
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 11/06/2010 13:23 |
Sábado, Novembro 12, 2005
Sobre o desertor Manuel Alegre
Aqui fica um contributo do chefe Abílio Augusto Pires, escrito já há uns anos, para a biografia do conhecido desertor.
"Alguns elementos sobre o Bando de Argel"
Natural de Águeda ou arredores, Manuel Alegre fez a sua vida académica em Coimbra. Descendente de uma classe "média-alta" fez a vida normal de estudante de Coimbra, um tanto boémia e, nesse sentido, um tanto tradicionalista. Cedo se virou para a política o que, no ambiente de Coimbra, também era tradicional. Militou na "organização local" do PCP e estou à vontade para afirmá-lo porque fui eu próprio quem desmantelou essa organização. Dos seus elementos com alguma responsabilidade ficaram dois: Silva Marques, hoje deputado do PSD que, embora fosse estagiário de advocacia em Aveiro, vivia já numa situação de semi-clandestinidade, e o Manuel Alegre. Mas ficaram por razões diferentes.
O primeiro, Silva Marques, porque mergulhou na clandestinidade e viria depois a fixar-se na Itália, onde entrou em litígio com o "partido" do qual veio a ser expulso, após ter feito várias autocríticas que, de resto, conheci. Manuel Alegre também escapou mas porque estava a prestar serviço militar no R.I. 12 (Regimento de Infantaria nº12) situado precisamente em Coimbra e já mobilizado para Angola, como alferes miliciano. A PIDE foi sempre um pouco avessa à detenção de militares mas, neste caso, pesou mais o facto de estar mobilizado. É, pois, totalmente falsa a ideia de que desertou por ser perseguido pela PIDE que não o prendeu porque não quis fazê-lo. As razões íntimas que o levaram à deserção só ele poderia explicá-las se bem que se tornou evidente para quem alguma vez ouviu a "voz da liberdade" ao longo dos seus 12 anos de funcionamento.
E não venha dizer que não traiu. Fê-lo ao longo de 12 anos, não só pelas declarações que prestou como também pelas que obrigou a prestar. Trata-se de matéria conhecida mas que abordarei um pouco à frente. Desertou e foi para Paris em 1962, estava a ser criada a FPLN (Frente patriótica de libertação nacional) que já se decidira iria funcionar em Argel, com o beneplácito do governo argelino e toda a sua protecção. Seria dirigida por Fernando Piteira Santos que fora funcionário do partido comunista português e expulso da organização uns dez (10) anos antes. Aliás, o governo argelino já autorizara também a instalação e funcionamento da rádio "voz da liberdade" da qual Manuel Alegre viria a ser o locutor até 25 de Abril de 1974.
Assim, em meados de 1962, partiriam de Paris rumo a Argel Fernando Piteira Santos, sua companheira, Maria Stella Bicker Correia Ribeiro e Manuel Alegre. A FPLN cresceu rapidamente e tem que dizer-se que o seu principal indutor foi a rádio "voz da liberdade". Tornou-se, assim, a breve trecho, num autêntico coio de traidores, grande parte deles desertores do Exército Português e também, ex-prisioneiros que, libertados pelo inimigo, eram para ali encaminhados e lá permaneciam em cativeiro pelo menos até se disporem a revelar perante os microfones tudo o que sabiam e não só: tinham igualmente que recitar "ipsis verbis" o discurso que lhes punham à frente.
Só depois disso é que teriam hipótese de sair da Argélia. Esta atitude, que em qualquer país civilizado consubstanciaria a figura jurídica de "cárcere privado" era praticada pela FPLN com a cumplicidade do senhor Manuel Alegre: só que no Portugal democrático ninguém fala disso. Não seria trair? E receber os chefes dos movimentos africanos que nos combatiam, ouvir e transmitir aí os seus dislates não seria trair? E fornecer-lhes as informações que desertores e ex-prisioneiros de guerra eram forçados a prestar não seria trair? Bom, se isto não era trair vamos a outro aspecto: - Enviar homens – elementos da FPLN – para Cuba a fim de serem instruídos na guerrilha urbana, também não era trair? E a FPLN (não só mas também) enviou para lá alguns que foram treinados numa base cujo nome não me recordo de momento mas sei que dista 17 quilómetros de Havana e foram treinados entre outros por Alvarez del Bayo, antigo coronel do Exército espanhol que se bateu contra Franco e foi um dos homens do DRIL ( Directório Revolucionário Ibérico de Libertação) que organizou o assalto ao Santa Maria. E também me lembro que esses homens (da FPLN) foram treinados no fabrico e uso de explosivos e, ainda, a fazer guerrilha urbana com armas que eles próprios tinham que fabricar.
E que aprenderam, por exemplo, a fabricar morteiros partindo de um simples cano retirado de um algeroz. Isto era bem mais do que trair. E para que dúvidas não restem, cito dois nomes: Eduardo Cruzeiro que foi jornalista do "República", está vivo e tem um "bom tacho" na RTP, e Rui Cabeçadas que é ou foi advogado. E digo "é ou foi " porque calculo que teria a minha idade, talvez um pouco mais, e não sei se é vivo ou já morreu. Chega? Não, não chega que eu tenho mais.
Sei que a vida na FPLN não era um "mar de rosas" para todos. Bem pelo contrário: as guerras entre essa organização e o PCP. era violentíssima. Chegou-se ao ponto de o PCP ocupar a rádio pela força e a FPLN responder com um contra-golpe que consistiu em levantar os depósitos bancários do PCP, factos que obrigaram o governo argelino a intervir para pôr as coisas no lugar. E como nem o Dr. Pedro dos santos Soares, membro da cúpula do PCP e adrede enviado para Argel conseguiu pacificar as hostes, este partido decidiu jogar a última cartada: nem mais nem menos do que Humberto Delgado.
Estava no Brasil, sofria de doença grave e foi a Praga para se tratar. Foi aí que o PCP o abordou e convenceu a ir para Argel. Foi-lhe dito que tudo o que se pretendia era unir a oposição e derrubar o "regime fascista" português. Ninguém se não ele poderia liderar essa união, preparar e comandar o golpe. Convencido do seu prestígio, acreditou e foi para a Argélia. Enganou-se, até porque nunca lhe passara pela cabeça que encontraria o que na realidade encontrou. Desconhecia que o PCP jamais perdoaria a "traição" de Piteira Santos, que, embora marxista e reconhecido como tal, havia falado na PIDE. Mas havia outros problemas não menos graves: Humberto Delgado era um impulsivo e queria uma revolução imediata. O PCP, mais preparado politicamente, respondia que aprendera as lições da guerra civil de Espanha e da própria Guatemala.
Era para eles evidente que "nenhuma revolução poderia triunfar sem que antes conseguisse o apoio das Forças Armadas". Não embarcava em aventureirismos. Virou-se para a FPLN e a ela aderiu. Só que, logo que pôs o problema da revolução imediata, foi-lhe respondido que Lenine ensinava que "nenhuma revolução de massas poderia ser ganha sem que tivesse o apoio de uma parte do exército que houvesse servido o regime anterior". Não percebera que uns e outros eram marxistas e sabiam que o comunismo não tinha a mínima hipótese de governar Portugal. O que interessava a todos era entregar a África Portuguesa à União Soviética.
E isto significava para Delgado que "entre dois mundos ficara sem mundo". Tentou, por sua vez, a última cartada: era amigo e um grande admirador de CHE GUEVARA que se transformara em mito de todos os revolucionários de todo o mundo. Pediu a sua ajuda e GUEVARA aceitou. Foi para Argel e por lá ficou uns tempos mas nada fez. Nem podia fazer: GUEVARA era agente do KGB soviético. E os interesses de Moscovo estavam muitíssimo à frente de Humberto Delgado, que ficou só. Sem dinheiro, sem saúde e sem apoios ameaçou entregar-se às Autoridades Portuguesas. Foi o seu fim. Não sei como nem em que circunstâncias. Tudo o que sei – e já o disse várias vezes – é que essa história continua mal contada. Quem sabe se o senhor Manuel Alegre não poderia levantar uma pontinha do véu?..."
Publicado por camisanegra : 10:18 AM
FONTE: ÁREA NACIONAL
http://fascismoemrede.blogspot.com/2005/11/sobre-o-desertor-manuel-alegre.html
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De: isaantunes |
Enviado: 11/06/2010 21:29 |
Pois, pois, política é política...
Isabel |
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De: isaantunes |
Enviado: 11/06/2010 21:29 |
Pois, pois, política é política...
Isabel |
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De: espadinhamonte |
Enviado: 13/06/2010 10:10 |
Gostei de ler. Pelo menos faz-nos reflectir.
Espadinha |
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