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General: Saiba as profissões que os empresários preferem
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De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 16/06/2010 13:26

Os exames do 12º ano, que arrancam hoje, são vistos com pragmatismo pelos empresários: faltam engenheiros e gestores.

Miguel Pais do Amaral diz que só um investimento claro, e focado, na formação universitária em áreas técnicas e de gestão "poderá fazer a economia crescer mais do que 1% ao ano". Uma pista relevante sobre o que os empresários pensam do mercado de trabalho em Portugal. E uma ideia útil para a Sara, o Pedro, o António e os restantes alunos do 12º ano que hoje iniciam, às 15h00, uma bateria de 349 mil exames e que se prolongam até dia 23.

"Olhando para o país, diria que precisa claramente de formação nas áreas técnicas e de gestão, com privilégio de escolas como o Instituto Superior Técnico, a Nova ou a Católica. Mas colocaria a ênfase em cursos que tenham uma influência mais clara e directa na produtividade da economia portuguesa", diz Pais do Amaral. E nesta opção pelas áreas técnicas o patrão do grupo Leya é acompanhado por Diogo Vaz Guedes, CEO da Aquapura. "As profissões de que o país mais necessita para melhorar a produtividade são essencialmente técnicas: nas áreas da investigação e novas tecnologias. A engenharia, biotecnologia ou ciências biomédicas são fundamentais para as exigências das empresas e representam um valor acrescentado", diz Vaz Guedes.

Mas há mais, segundo Pais do Amaral. "Para podermos ter o investimento estrangeiro teremos que focar as atenções na formação de quadros técnicos. Temos que ser mais directos e específicos", afirma.

A conclusão é clara, embora não tenha um sentido único, como se verifica quando entramos no terreno das tecnológicas. O responsável da YDreams, António Câmara, por exemplo, integra a vertente científica da formação académica com áreas pluridisciplinares. "Temos uma equipa diversificada e pluridisciplinar que engloba pessoas da área da informática, financeira, da gestão ou do design. Todas são necessárias para a nossa actividade. Mas também precisamos, para outras tarefas da empresa de pessoas licenciadas em Ciências Sociais, Comunicação, Direito e mesmo Engenharia do Ambiente que é a área de formação dos fundadores desta empresa". Jorge Armindo, CEO da Amorim Turismo, partilha a mesma ideia. A prioridade são, naturalmente, os licenciados em hotelaria e turismo. Mas "para casos de direcção, utilizamos com mais frequência pessoas da área da gestão", diz.

Mas a formação universitária não é uma garantia de emprego. Entre os cursos que apresentam menores índices de desemprego estão os serviços de transportes e de segurança, além das Ciências Veterinárias e da Matemática e Estatística. Segundo os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Instituto do Emprego e Formação Profissional do outro lado, com maior nível de desemprego, estão as áreas académicas das Ciências Empresariais e Sociais e de Comportamento.

Uma solução pode ser a aposta na diversificação. "Hoje as empresas privilegiam cada vez mais uma formação de banda larga", defende Henrique Neto, ex-proprietário da Iberomoldes. E dá como exemplo os licenciados em Física que "podem ter um papel diferenciador devido à capacidade que têm para pensar de forma transversal e com uma cultura de pensamento organizado", diz.

Sobre as universidades preferidas, a questão ainda é consensual. A Universidade Católica "que tem uma faculdade de Economia muito boa", mas também a Universidade Nova ou a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Instituto Superior Técnico (IST) são alguns dos exemplos citados. O Politécnico de Leiria é outra das universidades enunciadas pelos empresários.

As empresas mais especializadas como as industriais ou as sociedades de advogados estão bem focadas nos objectivos. "A PLMJ recruta licenciados em Direito e não temos preferência por nenhuma universidade em particular, mas procurando sempre acompanhar a evolução do curriculum académico das Faculdades de Direito de modo a recrutar os alunos mais bem preparados", diz fonte da empresa gerida por José Miguel Júdice.

Miguel Pais do Amaral (Leya)
Olhando para o país, diria que precisa claramente das áreas técnicas e de gestão, com privilégio de escolas como o Instituto Superior Técnico, a Nova ou a Católica. Mas colocaria a ênfase em cursos que tenham uma influência mais clara e directa na produtividade da economia portuguesa.
Penso que para podermos ter o Investimento Directo Estrangeiro que desejamos, e nas dimensões em que o desejamos, teremos que focar as atenções na formação de quadros técnicos. Temos que ser mas directos e específicos, como a situação exige, porque só por essa via poderemos fazer a economia crescer mais do que 1% ao ano.

Com certeza que devemos ter sempre presentes os cursos técnicos, que formam bons técnicos para as empresas, também a um nível intermédio. É muito importante evitar a formação em alguns cursos inúteis, porque a situação actual da economia portuguesa não permite perdas de tempo, nem admite que estejamos desfocados. Tem que haver um foco e uma orientação geral para a economia, para percebermos o que as pessoas querem, com o enquadramento que tem de ser feito.
Quanto a universidades privadas ou públicas, acho que é indiferente, porque há boas escolas nas duas. E não há uma tendência favorável a uma ou a outra.

António Câmara (YDreams)
No caso da YDreams temos uma equipa diversificada e pluridisciplinar que engloba pessoas da área da informática, do design e da área financeira ou da gestão. Todas elas são necessárias para a nossa actividade. Mas também precisamos, para outras tarefas da empresa de pessoas licenciadas na área das Ciências Sociais, na Comunicação, Direito e mesmo na Engenharia do Ambiente que é a área de formação dos fundadores desta empresa. De facto, dos que a iniciaram, muitos eram engenheiros do ambiente. A Ydreams está localizada fisicamente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e, portanto, também por inerência essa é uma das nossas preferências. Mas também a Faculdade de Economia e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Nova. E o Instituto Superior Técnico, mas há outras escolas também com qualidade elevada a formar para o mercado de trabalho. Entre as privadas destaco a Universidade Católica, pela qualidade do ensino.

Jorge Armindo (Amorim Turismo)
Damos prioridade aos licenciados em hotelaria e turismo, por ser a nossa área privilegiada de intervenção. Embora, sobretudo para casos de direcção, utilizamos com mais frequência pessoas da área da gestão. Quanto às faculdades, creio que a Universidade Nova é muito boa, mas também a Faculdade de Economia do Porto e o ISEG. Entre as privadas, destaca-se a Universidade Católica, que tem muito prestígio e um ensino de excelência.

Henrique Neto (ex-Iberomoldes)
Estou convencido que as engenharias são agora as áreas mais importantes para as empresas em geral, embora também os economistas sejam também muito relevantes. Mas hoje, as empresas, privilegiam cada vez mais uma formação de banda larga em que, por exemplo, acho que os licenciados em Física podem ter um papel diferenciador devido à capacidade para pensar de uma forma transversal e com uma cultura de pensamento organizado. Estas pessoas podem ter, de facto, um papel cada vez mais relevante nas empresas e, em particular, nas indústrias. Quanto a faculdades de prefrência, destaco a Universidade Católica que tem uma faculdad de economia muito boa, mas também a Universidade Nova ou a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Instituto Superior Técnico. A um outro nível, considero que o Politécnico de Leiria está a fazer também um excelente trabalho.

Diogo Vaz Guedes (Aquapura)
As profissões de que o país mais necessita neste momento para melhorar a produtividade são essencialmente técnicas, nas áreas da investigação e novas tecnologias. Áreas como a engenharia, biotecnologia ou ciências biomédicas são fundamentais para as exigências das empresas e representam um valor acrescentado. Entre as faculdades destaco o Instituto Superior Téncico, a Nova e a Católica que são escolas muito boas. Não distingo nenhuma vantagem entre universidades públicas e privadas, porque acredito que o importante é a excelência do ensino que ali se desenvolve e a qualidade dos professores e das escolas, não se é privada ou pública. Nuns casos, umas serão mais adequadas e noutros casos serão as outras. Isso não é importante.

Sonae Indústria (fonte oficial)
"Como empresa industrial que é a preferência vai para as engenharias química, mecânica e informática. Embora também as engenharia de gestão industrial, mais recentemente. Também procuramos pessoas com os cursos de Economia e Gestão, mas sobretudo paraos escritórios.
As universidades do Porto e do Minho, em Braga, são origens privilegiadas para a formação dos quadros da Sonae Indústria. Públicas ou privadas? Tanto faz".

PLMJ - Sociedade de Advogados (fonte oficial)
"PLMJ, como Sociedade de Advogados que é, recruta licenciados em Direito. Não temos preferência por nenhuma Universidade em particular, como temos escritórios em Lisboa, Porto e Faro, recrutamos licenciados tanto das Faculdades de Direito de Lisboa, como de Coimbra, Porto e Algarve, procurando sempre acompanhar a evolução do curriculum académico das Faculdades de Direito de modo a recrutar os alunos mais bem preparados.
O recrutamento de jovens recém licenciados em PLMJ é feito por uma Comissão de Estágio composta por Sócios que seleccionam os jovens cujo perfil melhor se adeqúe à cultura de PLMJ, sem nenhuma preferência por Universidades públicas ou privadas".

http://economico.sapo.pt/noticias/saiba-as-profissoes-que-os-empresarios-preferem_92186.html



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