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General: ATRAVESSANDO O ZAMBEZE, EM TETE, NO ANO DE 1954
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De: isaantunes (Mensaje original) |
Enviado: 10/07/2010 16:36 |
In: http://ma-schamba.com/fotografia-moereçocambique/travessia-do-rio-zambeze-em-tete-fevereiro-de-1954/ "A ponte é uma passagem para a outra margem" e o nosso velhinho batelão, também! Encontrei esta preciosidade e não resisti a partilha-la, pela recordação e saudade que suscitará a muitos de nós. No endereço acima referido, a foto tem o seguinte comentário: "por ABM (Cascais, 14 de Dezembro de 2009) Imagem de uma travessia do Rio Zambeze em Tete por batelão, quando os colonialistas ainda não tinham feito a ponte. Fevereiro de 1954. Não faço ideia de quem são as pessoas. Se alguém souber, avise." |
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 10/07/2010 17:23 |
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 10/07/2010 17:23 |
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De: isaantunes |
Enviado: 11/07/2010 11:51 |
Amigos,
Esta fotografia emociona-me e leva-me a buscas, na minha caixinha de memórias, na esperança de reconhecer alguém.A carrinha fez-me lembrar o sr. Carlettis e o acidente a que assisti, da varanda do primeiro andar, do colégio quando esta caiu ao Zambeze, em consequência de uma manobra do rebocador, para aproximar o batelão da margem.Foi um grande susto, resolveu-se tudo rapidamente e o sr. Carlettis saiu ileso, felizmente.
As entradas e saídas do batelão eram terríveis, para mim. O meu pai mandava-nos sair do carro e aguardar, em terra, por medida de segurança e eu rezava a todos os meus santinhos, sem tirar os olhos das pranchas e das rodas...
Diga-se o que se quiser, do que lá se viveu, mas nunca se esqueça que no mato se vivia o dia dia, com coragem e bravura, até!
Nasci, na Angónia, colonialista por força do destino, tal como o meu pai, levado, pelos meus avós, para Moçambique, ainda menino e não me sinto ferida, por tal adjectivo, porque vivi, na minha terra, com muito amor, por ela e pela sua gente, que ainda é a minha.
Isabel |
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 11/07/2010 15:22 |
Isabelinha,
O acidente ocorrido com o Sr Carlettis é de data muito posterior à data da foto(1954)
Seguramente estarás mais certa que eu!! No entanto,ocorre-me...(1959 /1961:- Será?)
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De: isaantunes |
Enviado: 11/07/2010 15:41 |
Mário,
Sem dúvida, o acidente aconteceu, quando eu andava no Colégio de S. José, em Tete, entre 1956/1959. Em 1960, já, estava, em Vila Pery.
Estava a estudar, na varanda, desfrutando daquela beleza, imensa ,do Zambeze e apreciando o vai e vem do batelão que, me fascinava, quando vi, a carrinha do Sr. Carlettis "mergulhar", no rio, com a pancada do batelão, em algo que haveria, ali, na margem, junto à cidade, de que me não recordo.
Isabel |
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De: marioalmeidasj |
Enviado: 11/07/2010 18:18 |
Tantas vezes atravessei o Zambeze em Tete, mas obviamente pela ponte. Mas tenho uma certa inveja de não ter vivido esses tempos do batelão. Ainda passei de batelão no Caia, onde agora há uma fantástica nova ponte que ainda não atravessei. Abraços |
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 11/07/2010 22:00 |
Sr Padre Mário Almeida
O Sr, ainda é um jovem!!!! Não tenha inveja por nunca ter atravessado o Zambeze de batelão, no mínimo por dua razões.-
1º-Pela razão atrás apontada (Jovem)
2º- Porque aqueles tempos do batelão eram tempos muito dificeis sendo que, o batelão da imagem, é o da primeira geração totalmente construido em madeira.
Mais tarde, foi construido um 2º, com uma estrutura diferente em chapa de aço com doi rebocadores, cujos Comandantes recordo com MUITA SAUDADE! Os Srs Lino e
João de Oliveira.
Um Abraço
Marinho |
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De: beijaflor1949 |
Enviado: 11/07/2010 22:50 |
Tempos bem difíceis imagino, mas para quem lá viveu dever ser uma saudade recordar estes momentos,eu ñ conheci Tete.
Obrigada Mário
Um abraço
Laura |
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De: isaantunes |
Enviado: 11/07/2010 23:03 |
Convenhamos que, o meu primo Mário tem uma certa razão, os batelões tinham uma mística extraordinária. Saía-se do carro, conversávamos com os marinheiros que nos davam informações, em relação à estrada que iriamos percorrer e ás mudanças do tempo que eles sabiam prever, como ninguém. Menos agradável era esperar, pela nossa vez de atravessar o rio, quando fazia muito calor, ou chegar fora da hora do funcionamento do batelão que poderia significar,passar a noite, dentro do carro, lutando contra os mosquitos e escutando alguns sons, assustadores, do mato.
Recordo-me, também, do batelão, em Caia e do que fazia a travessia do rio Pungué, muitas vezes, condicionado pelo nível das águas.
Adivinhar em que margem estaria o batelão, quando chegassemos junto ao rio, era uma forma de animarmos as nossas viagens, com a festa de quem acertava.
O Lino e o João Oliveira foram grandes comandantes e que estórias terão eles, para contar!
Beijinhos.
Isabel
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