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General: INCENDIOS
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 09/08/2010 17:00

Correndo o risco de vir a ser mal interpretado, ou interpretado de acordo com as conveniências, não resisto a expor a minha opinião acerca da vaga de incêndios que anualmente varrem o nosso País.

 

Mesmo na pressão humana que hoje se exerce sobre o que resta da floresta nacional, mormente pelo tráfego rodoviário e, sobretudo pedonal, não restam dúvidas de que se cometem crimes de natureza ambiental,  por omissão de acções e negligência  tendentes a impedir esse flagelo.

 

Se é verdade que actualmente as florestas são diariamente atravessadas por milhares de viaturas e, por pessoas que sem o mínimo sentido cívico deitam fora garrafas, latas e outros objectos vazios que, quando atingidos pela luz do sol reflectem calor capaz de dar origem a uma chama originando um incêndio de grandes proporções, não é menos verdade que o estado de limpeza das florestas é calamitoso.

 

E, a falta de limpeza da florestas é o combustivel que alimenta e potencia estes incêndios; que fazer então, sabendo que o preço de limpeza da floresta é incomportável para as parcas bolsas dos proprietários florestais?

 

Cabe aos órgãos tutelares dos serviços florestais obstar a que a floresta fique por limpar! Como? Pois bem; se nos debruçarmos sobre as verbas despendidas no combate a incêndios, e nos elevados prejuízos para a economia nacional resultante das florestas ardidas, fácil se torna verificar que uma mínima parte dessa verba seria mais que suficiente para proceder à limpeza da floresta nacional.

 

Não se trata de distribuir arbitrariamente verbas aos proprietários da floresta para que efectuem a limpeza destas, mas sim, de distribuir verbas aos proprietários da floresta pela limpeza destas, impondo e aplicando sanções pesadas a quem o não fizesse. Quer dizer, os proprietários disporiam de um fundo para proceder à limpeza das florestas que seria de imediato creditado após verificação de que se havia procedido à limpeza de acordo com os ditames dos técnicos silvicultores.

 

Claro que, quem se tivesse socorrido do fundo para outros fins e não tivesse procedido à limpeza  sofreria as ditas sanções.

 

Para os recalcitrantes, haveria ainda a possibilidade de recorrer à mão de obra da população prisional que, por este meio, encontraria a possibilidade de compensar a sociedade da despesa que representa a sua manutenção em clausura.

 

Mas, como é obvio, isto seria um tremendo golpe nas empresas que se dedicam à comercialização de material de combate a incêndios, e, bem assim, daqueles que por dois meses de trabalho árduo de alguns, passam o resto do ano sem trabalhar.

 

Poderá parecer excessivo o que fica dito, mas, recorda-se os mais velhos e informa-se os mais novos, que há cinquenta anos a mancha florestal era imensamente maior, os verões eram excessivamente quentes, não havia viaturas ultra-sofisticadas nem meios aéreos de combate a incêndios e raramente havia um incêndio florestal.

 

Mas, nesses tempos, havia respeito, as florestas eram consideradas um bem Nacional e, eram obrigatoriamente limpas

http://etario.blogs.sapo.pt/19118.html

51 comentários:



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 09/08/2010 17:18
Dois alegados incendiários detidos A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois presumíveis autores do crime de incêndio florestal. 04 Agosto 2010 Nº de votos (1) Comentários (4) No primeiro caso, o detido é um rapaz de 16 anos, que é suspeito de ter ateado um incêndio ocorrido no dia 28 de Julho e que consumiu aproximadamente 25 hectares de floresta. Segundo o comunicado da PJ, as chamas destruíram ainda linhas telefónicas e a vedação do IP4, além de terem colocado em perigo uma vasta área da Serra dos Passos, próxima de Mirandela, e algumas habitações. O segundo detido é um homem, de 42 anos, que, agindo num quadro de alcoolismo, terá alegadamente ateado um incêndio a 31 de Julho no lugar de Rebuças, concelho de Castelo de Paiva. A PJ adianta que o fogo consumiu uma significativa área florestal e colocou em risco diversas habitações. Os dois detidos vão agora ser presentes a primeiro interrogatório para aplicação das medidas de coacção http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/dois-alegados-incendiarios-detidos

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: mayrameireles Enviado: 09/08/2010 20:42
O Estado é quem manda em nós... ... não somos nós que mandamos no Estado!" Quando da calamidade que atingiu a Madeira, rotulei de miseráveis as acusações que algumas figuras da Ilha e do Continente, se apressaram a tecer às autoridades daquela Região Autónoma. Por precipitadas, produzidas quando as cheias ainda destruíam bens e pessoas, considerei-as de aproveitamento político, oportunismo populista. Pelos mesmos princípios, não me vou, por agora, brandir a espada contra bodes expiatórios, nem tecer considerações a propósito do fogo que, desde há quatro dias, vem destruindo um dos maiores pulmões das terras lafonenses. Será a frio, no rescaldo do pesadelo que terão de ser discutidas as causas, os meios empenhados e os efeitos daquela catástrofe que cobriu de fumo e pesar o Concelho de São Pedro do Sul, aquela que muitos consideram ser a Sintra da Beira. Mas não posso deixar de registar o genuíno desabafo de um popular, residente numa das aldeias em perigo, que defendeu das chamas a sua habitação e se lamentou para um canal televisivo: - Eu limpei, como limpo todos os anos, o meu terreno à volta da casa. Mas o Estado não limpou a floresta que é sua propriedade, aqui em volta. O Estado é que manda em nós, não somos nós que mandamos no Estado!... Beijinhos, Mayra


 
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