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notcias: Moçambique tem de adoptar novas políticas para salvar a sua indústria
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 23/09/2010 12:19
A Conferência da Associação Industrial de Moçambique mostrou que há vontade de trabalhar, mas faltam medidas que dinamizem o sector e o protejam dos desafios da integração regional.

Moçambique precisa de definir políticas transparentes para dinamizar a competitividade do sector industrial e responder positivamente aos desafios da integração regional, mais do que tudo, para sair do baixo nível em que se encontra. A constatação é do director executivo da Associação Industrial de Moçambique (AIMO), Elias Comé, que falava por ocasião da conferência sobre a competitividade industrial, evento que teve lugar ontem em Maputo.

Segundo o responsável, várias razões concorrem para a fraca prestação da indústria nacional, desde as “dificuldades de acesso à matéria-prima e ao financiamento para a dinamização da actividade industrial, falta de mão-de obra qualificada, dificuldades de acesso às novas tecnologias”, até à “descredibilização do sector industrial por falta de políticas claras do Governo para promover a competitividade do sector da indústria”.

Um estudo recentemente divulgado pela AIMO refere-se “à ineficácia na exploração do mercado internacional da castanha de caju e às dificuldades recorrentes na exportação de mariscos para a zona euro”.

Tudo isso tira credibilidade ao sistema funcional do país. O mesmo estudo revela que, apesar das autoridades públicas com responsabilidade sobre o sector terem registado progressos assinaláveis nos últimos anos, “ainda estão longe de estimular mudanças a favor de uma indústria credibilizada. Os serviços de credibilização de produtos e de processos escasseiam, e os que existem são fornecidos a custos incomportáveis para um tecido industrial dominado pelas pequenas e médias empresas.”

No entanto, para inverter a situação, a AIMO recomenda, no seu estudo, o apoio ao desenvolvimento do mercado de qualidade através do estímulo para a entrada de operadores públicos e privados internacionais; investimentos acrescidos na formação de engenheiros e cientistas, remoção de factores de ambiente de negócios que desencorajam o investimento, entre outros.

Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»


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