Um encontro de gentes de Tete. Dos Nhungwes. Os que nasceram ali, ou que, por ali terem passado uma parte importante das suas vidas, criaram o elo inesquecível às terras do Zambeze. Nas palavras exactas do meu irmão Jorge, colocadas no mural de um dos organizadores, «reencontrar a maior parte daqueles que fazem parte do meu património emocional e memória histórica» transformou aquela tarde num marco para todos nós. A minha adolescência tem o cheiro daquela terra. E o calor inconcebível de uma estação quente que durava quase o ano inteiro. África, Terra Mãe, inoculou-me ali. Para sempre.
No Café Zambeze, um espaço virtual com visitantes do mundo inteiro, a festa passou em directo. Uma equipa filmou todo o encontro a que a diáspora portuguesa esteve atenta. A parte dos Nhungwes, claro. Ou dos Tetenses.
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