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General: ÚLTIMA ENTREVISTA A CARLOS PINTO COELHO
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De: isaantunes (Mensaje original) |
Enviado: 17/12/2010 13:34 |
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De: isaantunes |
Enviado: 17/12/2010 13:43 |
Cultura Paula Moura Pinheiro, o actual rosto do jornalismo cultural da RTP2, considera que a luta encetada por Carlos Pinto Coelho foi fundamental para a existência do programa que apresenta. "Se ele não se tivesse debatido de uma forma tão marcante pela promoção e divulgação da cultura, não teria aberto caminho para a existência de um programa como o Câmara Clara", realçou a jornalista.
Na memória que guarda de Carlos Pinto Coelho, evidencia sobretudo a "paixão" e o "empenho" que pautou a sua vida profissional. "O País tem uma dívida inestimável com ele. Foi o exemplo de um combate permanente pelo espaço da cultura. Não existia exagero nas suas palavras."
A prolongada ausência do jornalista do pequeno ecrã foi "injusta", e é um reflexo do seu próprio futuro. "Tenho a certeza de que isso também me vai acontecer", concluiu Paula Moura Pinheiro.
http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1737159&seccao=Televis%E3o
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De: isaantunes |
Enviado: 17/12/2010 13:46 |
Velório. Foram muitos os amigos e anónimos que quiseram despedir-se do jornalista
A noite fria de Lisboa, perto dos graus negativos, não impediu que muitos amigos e admiradores deixassem de prestar uma última homenagem calorosa a Carlos Pinto Coelho. A sala do Palácio Galveias, que rapidamente recebeu várias coroas de flores, foi pequena para receber todas as pessoas que ali se dirigiram.
"Um homem inteligente de dignidade superior", foi uma das frases marcantes de Carlos do Carmo quando falou de Carlos Pinto Coelho. E recordou: "Fizemos uma entrevista há poucos dias a propósito do meu último disco e, curiosamente, começámos a divagar e o tema dominante foi a morte."
José Alberto Carvalho, director de Informação da estação pública, recordou: "Tínhamos estado a conversar na RTP, na sala de caracterização, no dia antes de tudo acontecer. Ele estava bem-disposto com o sentido de humor que o caracterizava. Até se meteu comigo sobre alguns aspectos da produção da informação."
Também Dina Aguiar, jornalista da RTP, não esqueceu a importância de Carlos Pinto Coelho: "Eu comecei na televisão com ele. Fizemos parte do grupo de informação da RTP2. Era muito exigente e ajudou-me a ser a profissional que sou hoje." O também jornalista Joaquim Furtado recordou esses tempos. "Cruzámo-nos na RTP, sobretudo a partir da afirmação da informação da RTP2 e da autonomização do segundo canal. A informação da RTP2 é um marco da informação televisiva", sublinhou.
Paulo Salvador, jornalista da TVI, classificou Carlos Pinto Coelho como "o maior comunicador do audiovisual dos últimos anos" e que "sempre foi uma referência".
Já Francisco Louçã, deputado do Bloco de Esquerda, aludiu ao fim do programa Acontece. "Era um grande jornalista que sofreu com a mesquinhez do poder político. Era, sobretudo, um jornalista atento à actualidade. Era um homem novo."
O Presidente da República recordou a "importante função como divulgador de factos e eventos" da cultura desempenhada por Carlos Pinto Coelho. "Presto a minha homenagem perante o desaparecimento de uma figura que, ao longo de décadas, os portugueses se habituaram a ver e a ouvir na televisão e na rádio", lê-se numa mensagem enviada por Cavaco Silva. Do Ministério da Cultura chegou um comunicado que lembrou "a acção muito relevante que desenvolveu em prol da divulgação das artes, da cultura e da língua, mas também da cultura lusófona".
O funeral de Carlos Pinto Coelho realiza-se hoje às 18.00 no cemitério dos Olivais, em Lisboa. O corpo do jornalista parte do Palácio Galveias, às 17.30.
http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1737146&seccao=Televis%E3o |
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