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General: Cena do filme Amargo Pesadelo (1972) - Duelo de violão e banjo
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De: helenamarinho  (Mensaje original) Enviado: 29/12/2010 17:34

A CENA (REAL) QUE MARCOU O FILME
 
ESTE FILME FOI RODADO HÁ MUITOS ANOS...

 

VÊ-SE JON VOIGHT, PAI DA ANGELINA JOLIE, DE CACHIMBO AINDA MUITO NOVO!

 

O filme “Amargo Pesadelo” estava a ser rodado no interior dos Estados Unidos.

O director fez uma paragem num posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários actores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho. Este último, autista, nunca saia do terreno da casa.

A equipa parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme.

 

Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos actores que sendo músico andava sempre acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.

 

Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o director captou a importância da cena e mandou filmar.

O resto pode-se ver no vídeo.

 

Atentem para alguns detalhes:

- O garoto é verdadeiramente um autista;

- Ele não estava nos planos do filme;

- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;

- A felicidade da mãe captada numa janela da casa; e

- A reacção autêntica de um autista quando o actor músico quer cumprimentá-lo.

 

Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai deixando-se levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.

A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.

O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.

Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).

 
 





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