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notcias: A escolha entre o Brasil e Angola
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جواب إلغاء الرسالة  رسائل 1 من 3 في الفقرة 
من: isaantunes  (الرسالة الأصلية) مبعوث: 31/01/2011 09:06

Portugal está numa encruzilhada e não é apenas do ponto de vista económico e financeiro, como muito bem identificou Joaquim Pina Moura há cerca de dez anos, então ministro das Finanças e da Economia.

Está hoje numa encruzilhada geoestratégica com consequências para o futuro do País: devemos escolher Brasil ou Angola como parceiro preferencial? O futuro da Galp e a sua nova (?) estrutura accionista são, em certa medida, a face visível desta opção.

Nos últimos anos, sucederam-se os investimentos angolanos em Portugal e a tomada de controlo de empresas e de participações accionistas em bancos e noutros sectores de actividade. Não sem a desconfiança, às vezes pública, outras vezes velada e em surdina, de muitos dos principais decisores, económicos e políticos. Angola é um regime em transicção para a democracia, a reputação e credibilidade das instituições e do regime político estão ainda em construção mas foi, na história económica recente de Portugal, a principal fonte de ‘receita', seja pela exportação de bens, serviços e pessoas, seja pelos negócios que se foram abrindo no País. A resposta chegou: os angolanos querem, legitimamente, mais de um País, Portugal, e da sua economia.

O Brasil é uma economia e um regime consolidados, tem uma arquitectura financeira e legal e políticas públicas desenvolvidas, ao nível do primeiro mundo, e são hoje o principal espaço de desenvolvimento e de oportunidades para as empresas portuguesas. E já são muitas as que estão a investir do outro lado do Atlântico. De resto, o Brasil aspira a ser, e virá mesmo a ser, uma das maiores economias do mundo. Pouco a pouco, algumas empresas brasileiras olham para Portugal, mas, ao contrário de Angola, como ponte de passagem para outro lado, maior e com melhores perspectivas de rentabilidade e com um passaporte português de influência. A língua portuguesa que nos une não é, por si só, suficiente para ganhar no Brasil, é necessário competência, ousadia e risco.

Lado a lado, o Brasil garante uma previsibilidade que Angola não assegura, pelo menos ainda, tem escala que Angola não tem e um regime económico fiável. Mas, dito isto, as duas economias não são incompatíveis. Têm, e terão, necessariamente, papéis diferentes para as empresas portuguesas e para Portugal.

A gestão do caso Galp, e o conflito entre um empresário português, Américo Amorim, e empresas e empresários angolanos, Sonangol e Isabel dos Santos, são um bom exemplo do que não se deve fazer. Independentemente das responsabilidades de cada um, que a história fará um dia. Por isso, a opção na Galp - como a de Portugal - deve contemplar a entrada da brasileira Petrobras desejável e até estratégica, mas negociada com os angolanos. O futuro da Galp, e de Portugal, passa pelo Brasil, mas sem destruir os equilíbrios de uma empresa e do País.
____

António Costa, Director

http://economico.sapo.pt/noticias/a-escolha-entre-o-brasil-e-angola_109942.html



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جواب إلغاء الرسالة  رسائل 2 من 3 في الفقرة 
من: mariomarinho2 مبعوث: 31/01/2011 13:38
Isabel, Li este artigo com muita atenção e com a maior imparcialidade possível. Não nutro pelo Sr Pina Moura, relativamente aos cargos que ocupou, nenhuma admiração pela forma como os desempenhou. No entanto, diz-se aqui algumas verdades. A Economia, não se compadece com paternalismos. :- Sejamos realistas !!!!!!!!!! Brasil e Angola, são dois inquestionáveis mercados de interesse estratégico de todos os pontos de vista, por todas as potencialidades que reunem. De resto, e para terminar,deixa-me que te diga o seguinte:-A melhor profissão de Portugal? Ex-ministro. Com o currículo que têm, chamar-lhes 'boys' seria ofensivo, mas uma coisa é certa: são vários os ministros que, após abandonarem os cargos, arranjam empregos em pouco tempo. Alguns até em áreas que tutelaram durante o período de governação. Depois....depois.... é só postas de pescada.

جواب إلغاء الرسالة  رسائل 3 من 3 في الفقرة 
من: isaantunes مبعوث: 01/02/2011 22:03
É mesmo assim, o que referiste em relação a ex-ministros. Contudo, partilhei a notícia porque concordo que Brasil e Angola são na verdade dois países a ter em conta...


 
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