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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 05/03/2011 19:15
Não há como escapar: Moçambique perante mais uma crise alimentar mundial, reconhece Governo

05/03/2011

O Governo moçambicano admite que o país não escapará a mais uma crise alimentar mundial, que tem sido prevista como inevitável por vários círculos internacionais, por ser altamente dependente de importações de alimentos.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) indicou que o índice de preços dos alimentos aumentou, pela sexta vez consecutiva, em Dezembro, atingindo um valor recorde (214,7 pontos, acima do máximo de 213,6 pontos que registou na crise alimentar de 2008).

A subida galopante do preço do petróleo, um factor determinante nos custos de transacção dos alimentos, associada à devastação provocada pelas calamidades naturais em alguns dos maiores produtores, como Austrália, Brasil e Rússia, fazem temer o pior em países mais vulneráveis.

Depois de terem enfrentado tumultos violentos em Setembro do ano passado por causa da escalada de preços dos bens essenciais, como corolário da crise de 2008, as autoridades moçambicanas receiam a reedição desse cenário.

"Uma vez mais o mundo poderá assistir à escassez de alimentos e à consequente subida de preços. Moçambique poderá ser negativamente atingido por esta situação, tendo em conta que ainda é importador de produtos alimentares", alerta o ministro moçambicano da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia.

Em média, Moçambique importa 460 mil toneladas de trigo por ano e 350 mil toneladas de arroz, produzindo apenas cerca de 23 mil toneladas de trigo e 250 mil de arroz.

O aumento dos preços de pão e arroz foi uma das principais causas dos protestos populares que atingiram em Setembro do ano passado várias cidades moçambicanas, provocando pelo menos 18 mortos, centenas de feridos, mais de 100 detidos e danos materiais avultados.

Invertendo a tendência de baixa de preços a seguir à alta de Dezembro, Moçambique registou um aumento de 1,62 por cento no nível geral de preços em Janeiro último face ao mês de Dezembro de 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciados em finais de fevereiro.

Para restabelecer a ordem abalada pela revolta de Setembro de 2010, o executivo moçambicano aplicou uma série de medidas fiscais e financeiras, incluindo subsídios para os bens essenciais, com validade até ao final deste mês.

O primeiro-ministro, Aires Ali, disse recentemente que o Governo vai analisar no final do mês as opções a seguir face ao termo das medidas de alívio, reconhecendo a vulnerabilidade do país em relação à flutuação de preços nos mercados internacionais.

"Depois disso, será o momento de voltarmos a visitar o dossiê, porque a situação internacional flutua, muda", afirmou Aires Ali.

Segundo o ministro moçambicano da Planificação e Desenvolvimento, a exposição de Moçambique às oscilações dos custos de alimentos impõe ao país a necessidade de capitalizar o seu potencial na agricultura.

Apesar da preocupação de Maputo em relação aos efeitos sociais de mais uma crise alimentar, Aiuba Cuereneia considera que se pode abrir uma "janela de oportunidades para o aumento de investimentos na agricultura, aproveitando a abundância em terra arável e recursos hídricos".

http://www.radiomocambique.com/rm/noticias/anmviewer.asp?a=7365&z=100


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