Porém, dado o bom desempenho das receitas em 2010 e a revisão dos pressupostos macroeconómicos, foi elaborada uma proposta de revisão do Orçamento do Estado para 2011, passando de 132.403,1 milhões de meticais para 141.757,2 milhões.
Chang revelou o facto durante o V Conselho Coordenador do pelouro, que decorreu há dias na cidade de Inhambane, sob o lema “Consolidando a Melhoria da Gestão das Finanças Públicas em prol do Desenvolvimento do País”.
“O Objectivo do encontro era fazer o balanço das actividades desenvolvidas em 2010 e traçar as linhas de orientação para a execução das actividades programadas para o ano de 2011”, sublinhou o ministro, anotando que as actividades do ano transacto foram realizadas num contexto económico e social muito difícil.
O titular da pasta das Finanças referia-se particularmente à prevalência da situação económica internacional adversa, com graves pressões nos preços dos combustíveis fósseis e dos produtos alimentares básicos.
A situação, segundo o ministro, obrigou o Governo a tomar fortes medidas de contenção de despesas e de alargamento da despesa fiscal visando a obtenção de um espaço fiscal para proteger as camadas sociais mais desfavorecidas.
Em termos de despesas, a previsão do orçamento revisto para 2011 estima um incremento na ordem de 9354,1 milhões de meticais, cerca de 2,2 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB).
Ainda na pauta de problemas destaca-se a fraca capacidade de programação orçamental que reduz as qualificações das finanças públicas; os crónicos incumprimentos nas alocações aos sectores prioritários e na execução da componente.
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