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De: dinjethwa (Mensaje original) |
Enviado: 19/05/2011 21:05 |
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De: 1957lucy |
Enviado: 19/05/2011 22:13 |
Gostei, Din!
Obrigada por partilhares
Lucy |
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De: dinjethwa |
Enviado: 19/05/2011 22:14 |
Obrigado Lucy
Boa noite ate amanha.
Din |
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De: helenamarinho |
Enviado: 19/05/2011 22:19 |
Din,
Belo poema de um grande, grande poeta. O Prémio Nobel foi digno dele e não ao contrário.
Grata por esta bela partilha!!!
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De: dinjethwa |
Enviado: 20/05/2011 19:23 |
Ola Helena
Tinha ouvido falar do poeta, mas nunca me ocorreu publicar alguns belos poemas dele aqui no site.
Grato pelo comentario.
Din |
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De: isaantunes |
Enviado: 20/05/2011 22:27 |
Din,
Muito obrigada, não conhecia este poeta e como fui pesquisar e gostei do que li, partilho, aqui:
Poeta, contista, dramaturgo e crítico de arte hindu; nascido em Calcutá. Nasceu no dia 7 de Maio de 1861. Ele foi o maior poeta moderno da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana.
Além de poesia, Tagore escreveu canções (letras e melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e verso), ensaios sobre diversos temas incluindo críticas literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, memórias e histórias infantis: O Jardineiro, O Carteiro do Rei, e Pássaros Perdidos. Grande parte de sua obra está escrita em Bengali. Gitanjali (1912), uma tradução e interpretação de uma obra poética em Bengali do original de 1910 fez com que Tagore ganhasse o Prêmio Nobel de Literatura em 1913.
Seu pensamento abriu novos caminhos para a interpretação do misticismo, procurando atualizar as antigas doutrinas religiosas nacionais. Colaborou em revistas americanas, tendo obras publicadas em francês, inglês e espanhol . Realizou conferências no Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos. Recebeu o título de "Doutor Honoris Causa e Membro Honoris Causa" de universidades e associações do Brasil e outros países, e de Oficial da Legião de Honra da França e da Ordem do Leão Branco da Tcheco-Eslováquia.
Morreu em 7 de agosto de 1941 na casa onde nasceu, em Calcutá.
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~ Trecho do livro "Nas Margens do Ganges" ~
Se gostas de ouvir narrações dos tempos passados, então senta-te nesse degrau e presta atenção ao chapinhar da água.
Estávamos nas proximidades do mês de Ashwin (Setembro). A ribeira ia cheia. Da escadaria que descia, somente quatro degraus estavam fora da água. Na margem da ribeira cresciam tufos de plantas compactos sob os ramos dos bosques de mangueiras, onde a corrente formava um ângulo e deixava a descoberto três grandes montões de tijolo As barcas de pesca, amarradas aos troncos de babilas, balouçavam-se indolentemente. Os grandes caniços que cobriam o banco de areia captavam os primeiros raios de sol e começavam a florir antes de atingir o seu pleno desenvolvimento.
Os barcos abriam as suas velas sobre a ribeira cheia de sol. O sacerdote, com os seus vasos rituais, dispunha-se a tomar o banho. As mulheres, em grupos, vinham buscar água. Era a hora em que Kusum tinha o costume de aparecer no alto da escadaria e tomar banho.
Mas naquela manhã não a vi chegar. Diante do ghât (escadaria onde se toma banho), Bhudan e Swarno lamentavam-se. A sua amiga — diziam — tinha sido levada para casa do marido, uma localidade muito afastada da ribeira, e que se distinguia por uma população estranha, casas estranhas e caminhos estranhos.
Entretanto ela quase desapareceu da minha memória. Passou um ano. As mulheres que vinham tomar banho falavam novamente de Kusum. Uma tarde, porém, estremeci ao reconhecer dois pés familiares. Mas ai, eles não traziam anéis e tinham perdido o seu tilintar musical de outrora!
Kusum estava viúva. Dizia-se que o marido fora chamado a uma cidade longínqua e que ela apenas o vira uma ou duas vezes. O correio trouxera-lhe a notícia da sua morte. Viúva aos oito anos, apagara na fronte o sinal vermelho de casada, despojara-se dos seus braceletes e voltara para a velha casa à beira do Ganges. Mas encontrou poucas amigas dos tempos de solteira. Bhudan, Swarno e Amala tinham casado e partido; só Sarat ficara; mas afirmavam que se dispunha a casar em Dezembro.
Da mesma forma que o Ganges, na estação das chuvas aumenta gradualmente de volume e transborda, assim Kusum se aproximava, dia a dia, da plena floração de beleza. Mas com vestes brancas e sem enfeites, de rosto pensativo e atitude calma, lançavam-lhe um véu sobre a juventude e ocultavam-na, como uma bruma, aos olhos dos homens. Dez anos tinham decorrido sem que ninguém reparasse que Kusum se desenvolvia.
~ Rabindranath Tagore
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De: dinjethwa |
Enviado: 20/05/2011 22:43 |
Ola Isabel
Obrigado pela partilha do texto e biogarfia do poeta Rabindranath Tagore. |
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