O estadista considera que se trata de uma conquista nobre, irrepetível, memorável, na nossa propriedade colectiva.
Em mensagem no contexto da celebração, Guebuza afirma que através deste acto político e jurídico, proclamado pelo saudoso Presidente Samora Moisés Machel, cujo ano este ano celebramos, reconquistámos os nossos direitos inalienáveis de liberdade, dignidade e cidadania própria.
Na missiva explica que congratulamo-nos pelo facto de cada um de nós estar a lograr imprimir, no tecido da nação moçambicana, o orgulho pela nossa História e pelos feitos dos obreiros da nossa nacionalidade e de todos aqueles que ao longo destes 36 anos têm contribuído para a defesa da soberania e integridade territorial, para a valorização da nossa independência nacional e para a projecção da Pátria Amada na família das nações soberanas do mundo.
Num outro passo, o Chefe do Estado afirma que nestes anos da independência Moçambique tem vindo a registar sucessos em vários domínios. Apontou que cresceu a auto-estima e cristalizou-se a unidade nacional e a consciência de que a paz é um bem comum essencial para o desenvolvimento; multiplicaram-se as infra-estruturas sociais e económicas e aumentou, de forma exponencial, o número de compatriotas que delas beneficiam; elevou-se o prestígio no seio da comunidade internacional e aumentou a contribuição para a paz, segurança e desenvolvimento da região, do continente e do mundo.
No capítulo dos ganhos, o Presidente da República referiu que temos mais compatriotas com casas melhoradas, bicicletas e motorizadas, mais compatriotas a fazer formação presencial ou por correspondência em diferentes áreas do saber. Deu ainda exemplos de funcionários e agentes do Estado a cultivar valores do profissionalismo e da meritocracia, moçambicanos a revelarem-se talentosos a nível nacional e internacional, nas ciências, artes e cultura, no desporto, nas tecnologias de informação e comunicação, na gestão de organizações da sociedade civil e inter-governamentais, regionais e internacionais.
Como complemento das obras, o que o moçambicano realiza sob a direcção do Governo, Guebuza mencionou que mais compatriotas têm a instituição de ensino, a fonte de abastecimento de água e a unidade sanitária mais perto de si, têm ainda acesso à energia eléctrica, ao telefone celular ou fixo e as vias de acesso reabilitadas.
Porém, o Presidente considera estar claro que o país ainda não alcançou a meta, porque o que conseguiu ainda não abrange a todos os moçambicanos. Para além disso, a implementação de um serviço ou de uma infra-estrutura cria novas necessidades e desafios.
“Continuemos todos empenhados sempre com confiança no fim vitorioso desta nossa causa, a causa do maravilhoso povo moçambicano, a causa de não sermos pobres”, exortou.
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