Avião totalmente eléctrico de transporte de passageiros pode estar no ar dentro de 25 anos
28 de Junho de 2011, 09:27
O "Voltair" foi apresentado na feira Paris Airshow 2011 pela empresa de europeia de aviação EADS e possui dois motores eléctricos supercondutores que accionam os propulsores na traseira do aparelho e que são alimentados por duas baterias alojadas na sua parte dianteira.
Foi recentemente apresentado na feira Paris Airshow 2011 um novo conceito de avião eléctrico para o transporte de passageiros.
O "Voltair" é um projecto da empresa europeia de aviação EADS e poderá começar a voar no espaço de 25 anos.
O inovador avião zero-emissões integra tecnologias de ponta que permitirão superar as dificuldades que são a razão pela qual não existem até à data aviões de eléctricos de grandes dimensões.
Com efeito, o "Voltair" está equipado com dois motores eléctricos supercondutores que permitem um perda da corrente eléctrica praticamente nula.
Os inovadores motores estão alojados na traseira do avião onde accionam os propulsores, e são alimentados por duas baterias de iões de lítio situadas na parte dianteira do aparelho, o que ajuda a equilibrá-lo.
As baterias são removíveis de modo que podem ser substituídas no aeroporto por outras carregadas, o que permite, por um lado, diminuir o tempo necessário para preparar o avião em terra para o próximo voo e, por outro, reduzir a complexidade estrutural do avião e o seu peso.
O "Voltair" distingue-se também pelo seu design revolucionário, que maximiza o espaço interior ao mesmo tempo que torna o aparelho aerodinânico através de uma optimização da relação espessura-comprimento da fuselagem, e por possuir uma estrutura de um material inovador de fibra de carbono compósito.
No mesmo Salão foi apresentado outro modelo de avião eléctrico de longo curso para transporte de passageiros. O "ZEHST" também foi criado pela EADS e até ao ano de 2050 deverá começar a fazer a rota Tóquio-Londres, que realizará em menos de 2,5 horas.
Fonte: Naturlink
http://noticias.sapo.mz/vida/noticias/artigo/1163893.html