Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
notcias: Mia Couto vê presença chinesa com preocupação mas "é preciso não se ter medo"
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 12/08/2011 18:13

Mia Couto vê presença chinesa com proecupação mas "é preciso não se ter medo"


12 de Agosto de 2011, 10:32

Salvador, Brasil, 12 ago (Lusa) -- O escritor moçambicano Mia Couto disse à Lusa que vê com preocupação a forte presença chinesa em Moçambique, mas pondera que não se deve "ter medo da China".

"Não existe quem não tenha intenção predadora na relação com os outros. Não conheço quem faça investimento e que não seja para extrair lucro em proveito próprio. Mas acho que é preciso não ter medo da China", discutiu o autor ao comentar o estreitamento das relações entre os dois países na semana em que o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, realiza uma visita à República Popular da China, a convite do seu homólogo, Hu Jintao.

"Há algumas forças chinesas intervindo em Moçambique que são predadoras mesmo. Mas se fazem é porque alguém abriu a porta. Eu tenho combatido muito essa questão de ver o culpado fora".

Mia Couto defende que não se deve encontrar culpados e critica a "tentação" dos africanos de se verem como "simples vítimas".

"Se essa relação com a China for uma relação que não traz vantagem para os moçambicanos, é por culpa possivelmente de Moçambique".

Mia Couto critica o tipo de modelo de desenvolvimento adotado pelo seu país.

"O problema é o próprio modelo de desenvolvimento copiado desta economia de mercado neoliberal em que o Estado tem uma intervenção mínima. Eu me preocupo muito e vejo o resultado que está a dar com esta crise que está sendo produzida".

"Moçambique arvora-se como um dos países de África que tem maior nível de investimentos estrangeiros, mas quando essa bolha rebentar qualquer coisa vai acontecer", alertou.

Questionado sobre a relação de Moçambique com o Brasil, Mia Couto muda o tom e afirma ser positiva. Assim como a China, o Brasil apresenta-se como um país emergente nos BRICS (sigla que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

"Os africanos sempre ansiaram ter um tio rico. Nós queremos ter um parceiro que esteja visível no mundo de multipolaridade em que as vozes são importantes para marcarem diferenças e opções. Se vamos à China, nós também vamos ao Brasil e pomos em confronto alternativas, uma coisa que não existia antes", refletiu.

Mia Couto afirma ter um olhar positivo sobre a maneira como o Brasil tem defendido os interesses do continente africano nos fóruns internacionais, assim como a forma que o Brasil tem conhecido "melhor África".

Mia Couto conversou com a Lusa em Salvador, na Baía, onde foi convidado para participar do Congresso Luso-Afro-Brasileiro (CONLAB) de Ciências Sociais.


FO.


Lusa/Fim

 

http://noticias.sapo.mz/lusa/artigo/12911734.html



Primer  Anterior  2 a 2 de 2  Siguiente   Último  
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: dinjethwa Enviado: 12/08/2011 21:07
Comment: nil


 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados