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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 16/08/2011 20:41

DISPONIBILIDADE DE COMIDA REDUZIU EM ÁFRICA

16-08-2011 16:01:21


DISPONIBILIDADE DE COMIDA REDUZIU EM ÁFRICA

Muhamud Matsinhe, da AIM

Maputo, 16 Ago (AIM) – O presidente da Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA), Namanga Ngongi, afirma que África é o único continente do planeta onde a produção per capita de alimentos tem vindo a reduzir nos últimos 40 anos.

Segundo Ngongi, apesar da subida da produção de alimentos, esta (subida) não consegue acompanhar o ritmo de crescimento da população, que é mais acelerado, havendo por isso uma redução na disponibilidade per capita de alimentos.

Aliás, basta referir que o continente africano conta agora com cerca de 265 milhões de pessoas subnutridas, para alem dos cerca de 12 milhões a braços com fome severa no Corno de África.

“Esta infeliz situação (de redução de disponibilidade de alimentos) afectou negativamente os pequenos agricultores que representam a maior parte da nossa comunidade agrícola no continente”, disse Ngongi, falando semana passada durante a sua visita de trabalho a Moçambique.

Dentre os grupos mais afectados por essa diminuição de alimentos contam-se cerca de 69 milhões pequenos agricultores da África Sub-sahariana, 3,8 milhões dos quais se encontram em Moçambique.

Ngongi reconhece que Moçambique registou progressos significativos nos últimos 20 anos, mas mesmo assim ainda importa enormes quantidades de comida.

No total, os governos africanos têm vindo a gastar uma média anual de 33 biliões de dólares na importação de 43 milhões de toneladas de bens alimentares para sustentar pessoas a braços com a problematica de fome.

Moçambique, particularmente, aplicou cerca de 500 milhões de dólares para a importação de alimentos, em 2008.

Mais preocupante 'e o facto de que estes valores podem vir a subir exponencialmente em consequência do aumento dos preços de alimentos ao nível global aliado a queda da produção interna.

“Nós temos a responsabilidade colectiva de reverter esta situação, cujas consequências são inúmeras, incluindo distúrbios civis, como foram testemunhados recentemente em muitos países africanos”, sublinhou a fonte.

Para o presidente da AGRA, a principal solução para reverter esta situação é o aumento da produção e produtividade agrícolas em África, o que além da disponibilidade de alimentos vai contribuir para a melhoria da renda dos pequenos agricultores.

Ngongi considera que África, e Moçambique particularmente, têm um grande potencial agrícola, mas reconhece que “não é o potencial que enche os estômagos das pessoas”.

Por isso, é preciso implementar transformações radicais no sector agrícola do continente, o que passa por aplicar investimentos em diversas áreas, incluindo na produção e distribuição de sementes melhoradas, melhoria da qualidade dos solos, infra-estruturas de mercado, de conservação da produção, acesso ao financiamento, entre outros aspectos.

“A produção agrícola pode duplicar, triplicar não só para alimentar o mercado continental, mas também para contribuir na segurança alimentar no mundo”, disse Ngongi.

A AGRA defende que se deve fazer grande investimento no empoderamento dos pequenos agricultores, grupo que ainda se debate com grandes desafios nesta área de actividade, com destaque para a baixa produtividade, fraco uso de fertilizantes e sementes melhoradas, entre outros.

Por exemplo, estima-se que menos de 10 por cento dos pequenos agricultores de África tem acesso a sementes melhoradas e o uso de fertilizantes ainda é calculado em nove quilogramas por hectare, contra a média de 100 quilogramas que seria o desejado.

Em Moçambique, menos de 20 por cento dos pequenos agricultores têm acesso a sementes melhoradas, menos de cinco por cento usam fertilizantes e a grande maioria não tem acesso a mercados melhorados.

Por outro lado, as instituições financeiras hesitam em financiar pequenos agricultores devido aos riscos da sua actividade e isso faz com que o custo do crédito seja exageradamente elevado, excedendo entre 20 e 30 por cento.

“Eu acredito que é possível uma revolução verde ainda nos nossos tempos”, disse o presidente da AGRA, organização que, desde a sua fundação em 2007, tem ajudado alguns países do continente no desenvolvimento de iniciativas destinadas a melhorar a produção agrícola.

A meta desta organização consiste em contribuir para a segurança alimentar em 20 países até 2020, através da redução, pelo menos para a metade, dos niveis da insegurança alimentar.

Contudo, neste momento, a AGRA está presente em apenas 16 países, tendo agora seleccionado um grupo de quatro países, incluindo Moçambique, onde se acredita haver um grande potencial para atingir a revolução verde em menor espaço de tempo.

Nesses quatro países, incluindo a Tanzânia, Gana e Mali, a AGRA dedica 40 por cento dos seus recursos. Em Moçambique, particularmente, esta organização trabalho no apoio dos agricultores nas componentes de sementes, solos, mercados, financiamento e políticas.
(AIM)
MM/SN

http://noticias.sapo.mz/aim/artigo/203416082011160121.html



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: helenamarinho Enviado: 16/08/2011 20:55
Além de melhorarem a produção agrícola, não será a altura de haver algum controle da natalidade? Eu chamaria a isso alguma maturidade e devem ser orientados nesse sentido sem imposições.

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 4 en el tema 
De: helenamarinho Enviado: 16/08/2011 20:55
Além de melhorarem a produção agrícola, não será a altura de haver algum controle da natalidade? Eu chamaria a isso alguma maturidade e devem ser orientados nesse sentido sem imposições.

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 16/08/2011 21:01
.......................... .............................. ............................em que as pessoas irão competir entre si por um recurso cada vez mais escasso, dando origem a conflitos internos nacionais e provocando guerras pela posse.


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