Se tu soubesses como doi o teu silêncio...
Hoje o carteiro passou
mas não deixou nada...
E o silêncio se fez...
Abri a janela mas o sol se escondeu
onde andas sonho meu?
Já não sabes como se escreve
que pena,
quando com uma simples pena
me dizias em segredo...
Se tu soubesses
nunca terias medo!
São Percheiro, 29 de Setembro