Estes programas, segundo aquele governante, não só protegem às mães seropositivas, mas também reduzem os riscos de infecção ao recém-nascido, cortando, desta forma, a propagação da infecção para os bebés, que são a esperança de um futuro e uma Pátria mais saudáveis para todos.
“Com satisfação, temos também acompanhado a valiosa contribuição dos vários parceiros governamentais e não-governamentais, incluindo as confissões religiosas, que têm sido o motor de mobilização social e de proximidade com as comunidades. Sabemos que nessas interacções tem sido disponibilizada informação e educação preventiva, levando a solidariedade às pessoas infectadas e suas famílias” - disse Vaquina.
O governador de Tete reconheceu que com um pouco mais de esforço há possibilidades de ganhar a batalha contra esta pandemia, sobretudo se houver uma coordenação e hábito de, com regularidade e rigor, se fazer uma análise das acções realizadas que vão permitir identificar as reais capacidades e eventuais fraquezas das nossas intervenções e estratégias.
“Uma vez feita a avaliação, seremos, por um lado, capazes de potenciar as boas práticas e outros aspectos positivos das nossas intervenções e, por outro lado, teremos a coragem necessária para corrigirmos e não repetirmos os erros eventualmente identificados”, disse.
Alberto Vaquina desafiou os membros do Fórum Provincial de Combate à SIDA a se empenharem com mais afinco contra os possíveis efeitos negativos, ao longo do Corredor de Tete/Beira, abrangendo os camionistas e os trabalhadores das obras de reabilitação da Ponte Samora Machel, bem assim a esperada grande concentração de pessoas na cidade de Tete, e na província, de uma forma geral, como consequência da instalação dos grandes projectos mineiros.
O delegado do Núcleo Provincial de Combate à SIDA em Tete, Domingos Juliasse Viola, disse que até Agosto último a província registou um cumulativo de 14.888 pessoas portadoras do vírus de HIV/SIDA que estão a receber o tratamento anti-retroviral (TARV), acção que permitiu a redução de óbitos por aquela pandemia em 68 porcento, tendo passado de 743, no primeiro semestre de 2010, para 232 no primeiro semestre do presente ano.
Entretanto, a taxa de seroprevalência na província de Tete registou nos últimos anos uma descida de 13 para 7 porcento, embora os índices de novas infecções continem a ser preocupantes, sobretudo entre os mais jovens, mormente em mulheres dos 15 aos 24 anos de idade.
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