As acácias da cidade de Maputo serviram de tela para a exibição.
Encerrou ontem, na capital Maputo, a exibição da iniciativa “Poesia nas Acácias”, uma acção que pretendeu dar a conhecer ao “cidadão comum” trabalhos de escritores moçambicanos.
Mais de 150 trabalhos fornecidos por 15 autores de renome moçambicanos e 50 escritores anónimos, oriundos de diversas províncias do país, deram corpo a esta iniciativa, levada a cabo pelo movimento literário Kuphaluxa. Neste momento, os organizadores encetam esforços para reunir numa antologia os trabalhos expostos, uma ideia dependente de financiamento que ainda não existe.
“Pendurámos poemas em árvores, no jardim do Tunduro e na rua da Rádio, de escritores principiantes e profissionais, de modo a que o cidadão comum tenha algo para ler”, explicou Eduardo Quive, responsável pela iniciativa, que a dado passo acrescentou o seguinte: “Tivemos a participação de poetas principiantes que, na verdade, já escrevem há algum tempo só que nunca tiveram espaço para expor a sua obra, de Lichinga (norte), de Xai-xai (sul), de Tete (centro) e de outras províncias. O nosso maior sonho era que os trabalhos resultassem numa antologia, de principiantes, mas isso é uma utopia porque não há condições financeiras para fazer isso”.
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