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notcias: Cimeira Moçambique-Portugal: Cooperar debaixo da crise financeira
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 29/11/2011 14:55

Cimeira Moçambique-Portugal: Cooperar debaixo da crise financeira

O PRESIDENTE Armando Guebuza e o seu homólogo português, Cavaco Silva, tiveram ontem um encontro a sós no Palácio de Belém, em Lisboa, seguido de um jantar oficial a que se juntaram depois as delegações oficiais de ambos os países, e que marcaram o começo oficial da cimeira de dois dias entre Moçambique e Portugal, em que se irá fazer o balanço do seu intercâmbio económico atinente aos últimos 12 meses e agendar novos projectos para os outros 12 meses seguintes.
Maputo, Segunda-Feira, 28 de Novembro de 2011:: Notícias
 

Esta é uma cimeira que acontece numa altura em que Portugal atravessa uma crise financeira sem precedentes, o que, porém, nos discursos dos dois lados, é entendido como um desafio para se tirarem vantagens mútuas a favor da cooperação.

Nas intervenções que os dois estadistas fizeram reafirmaram a determinação dos seus dois países em dar continuidade a tudo o que se começou já e em esboçar novos projectos que sejam viáveis nas condições financeiras que se forem considerar realistas. Eles defendem a manutenção da cooperação porque entendem que Portugal e Moçambique são como as duas mãos que para que cada uma delas esteja limpa têm de se lavar mutuamente.

DESFECHO FINAL SOBRE OS 15 PORCENTO

Durante uma entrevista que Guebuza concedeu a um jornal português disse ter sido assegurado pelo actual Primeiro-Ministro português, Passos Coelho, quando se avistaram em Nova Iorque, em Setembro último, que se chegaria a um desfecho final sobre com quem deverão ficar os restantes 15 porcento do capital social da Hidroeléctrica de Cabora Bassa que ainda estão na posse do Estado português, depois que este aceitou a entrega dos 85 porcento a Moçambique.

O que a Imprensa portuguesa veiculou ontem, mas que oficialmente não se confirmou ainda, é que os 15 porcento serão repartidos por duas empresas, sendo metade para a Rede Eléctrica de Energia de Portugal e a outra metade para a CEZA, que é a empresa do Estado moçambicano que faz a gestão e exploração da HCB, no Songo, em Tete.

Caso esta divisão se concretize, a REN iria ser uma das parceiras com o Estado moçambicano na construção da linha de condução de energia eléctrica que ligará Tete e Maputo, cujo lançamento oficial se fez semana passada na capital moçambicana.

Nos encontros que o Presidente manteve com personalidades portuguesas com investimentos no país destaque vai para Almeida Santos, um velho amigo de Moçambique, do PCA da Galp Energia, e  Manuel Ferreira de Oliveira.

No capítulo do investimento há igualmente outros empreendimentos em carteira com a participação portuguesa nas áreas de construção de estradas, quase todas nas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Manica e Zambézia.

De referir que é longa a lista de carteira de empresas portuguesas que apesar da crise asseguram que continuarão a investir em Moçambique, destacando-se ainda a Portucel, que irá construir uma fábrica de papel no valor de 1,7 milhão de dólares, a Galp, que prometeu investir mil milhões de euros, a Visabeira, que diz que vai adicionar mais 1,46 milhão de euros na indústria de hotelaria em Gorongosa, a Pestana, que investirá 47,5 milhões de euros em adição aos milhões que já aplicou no país nos últimos 16 anos, para além da TAP que promete reforçar os seus voos para Moçambique e vice-versa.

O que mosta que esta crise é de facto mais um obstáculo que se veio juntar aos que os dois países vinham enfrentando ou ultrapassando e cooperando, como bem o diz Guebuza, é o facto de que as exportações portuguesas para Moçambique aumentaram nos últimos quatro anos em mais 41,1 porcento. O Presidente da Câmara de Comércio Portugal-Moçambique, João Navega, diz que as exportações passaram de 1151 empresas que exportavam os seus produtos para o mercado moçambicano, até 2006, para 1520 em 2010.

GUEBUZA OPTIMISTA

Num outro momento em que falou à Imprensa portuguesa, Guebuza havia dito que era optimista quanto ao sucesso da cooperação bilateral com Lisboa, porque via na crise que abala Portugal apenas um obstáculo para se transpor, tal como outros que já se ultrapassaram no passado.

Mesmo quando os jornalistas insistiram em que a crise poderá inviabilizar tudo, e se estava mesmo convencido que a cooperação era possível, Guebuza respondeu que “já esta cimeira é prova de que estamos mais que determinados a continuarmos com a nossa cooperação”.

O Chefe do Estado acrescentou que, pessoalmente, não é pessimista e que está mais do que convencido que tanto Portugal como o resto dos países da zona do euro vão certamente encontrar uma solução a esta crise.

Defendeu a tese de que os dois países juntos estão em condições de virar a situação e continuarem a cooperar normalmente, mais porque cada um deles conta com umas e outras vantagens que se forem combinadas serão já uma solução para os problemas de um e de outro.

  • Gustavo Mavie, da AIM, em Lisboa

http://www.sapo.mz/



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