Coordenada pelo Fórum Mulher, a marcha contou com a participação de diferentes organizações da sociedade civil. Num passo lento, homens e mulheres iniciaram a caminhada na Praça 25 de Junho, na baixa da cidade do Maputo, até à Praça da Independência, onde foram apresentadas mensagens e actividades culturais.às 18.00 horas
A marcha foi realizada em memória de todas as mulheres e raparigas que morreram vítimas de violência.
Sem discursos formais, o fim dos 16 dias da campanha transformou-se num verdadeiro momento de alegria, obrigando cidadãos que por ali passavam a se juntarem à festa.
A implementação efectiva da Lei 29/2009, sobre a violência doméstica praticada contra a mulher, a prevenção, denúncia e penalização da violência contra a mulher, são outras exigências apresentadas na cerimónia do encerramento desta campanha.
Graça Samo, directora executiva do Fórum Mulher, explicou que o combate contra todos os tipos de violência contra mulher, constitui um dos principais desafios da sua organização.
Disse ainda que a campanha contra este mal, não termina com o fim dos 16 dias, ela deve fazer parte do dia-a-dia dos moçambicanos, até a erradicação deste mal.
Várias actividades tiveram lugar durante os 16 dias de campanha, com destaque para uma exposição que esteve patente no Centro Cultural Brasil-Moçambique, que ilustra imagens e histórias escritas sobre a violência contra a mulher.
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