A exploração de gás natural pela Anadarko deverá consumir até o fim do próximo ano três biliões USD
Na bacia do Rovuma, no Norte do país.Até o fim do próximo ano, a Anadarko espera investir, nas suas operações offshore, três biliões de dólares norte-americanos. Caso o projecto do centro de processamento de GNL siga em frente, o total de investimentos deverá atingir o tecto dos 18 biliões de dólares até 2018.
A companhia norte-americana de exploração de petróleo e gás natural, Anadarko, anunciou ontem mais uma descoberta de gás natural na Área 1 da Bacia do Rovuma, na região norte de Moçambique. A descoberta é de 577 pés cúbicos de gás natural e a mesma foi feita no furo Lagosta-3, facto que eleva em grande o potencial de Moçambique como um promissor grande player no mercado desta fonte energética.
Segundo o vice-presidente das explorações mundiais da companhia, Bob Daniels, as constantes descobertas continuam a confirmar e a expandir a natureza de classe mundial das grandes reservas de gás natural offshore em Moçambique. “O furo Lagosta-3 revelou areias de alta qualidade e confirmou, de forma bem sucedida, uma área de campo que não era correctamente visível nos nossos dados de testes sísmicos devido a uma falha”, disse Daniels.
O responsável afirmou ainda que a companhia continua a acelerar as operações, com segurança, sendo que a perfuração dos últimos dois poços foi mais rápida e mais rentável do que os poços anteriores. “Esperamos que estas melhorias de eficiência de perfuração se traduzam em economias significativas de custos ao longo do tempo, enquanto continuamos a avançar com o projecto”, acrescentou o vice-presidente da Anadarko.
Lagosta-3 dista três quilómetros a oeste do furo Lagosta-1 e 15 quilómetros a sul do furo Camarão-1. O furo foi feito a uma profundidade total de 4 180 metros em água com profundidade de, aproximadamente, 1.404 metros. O mesmo será suspenso enquanto o navio sonda é mobilizado para o furo Barquentine-4.
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