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notcias: ZAMBÉZIA - Cidadãos de Quelimane dormem de olho aberto
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 30/03/2012 19:55

ZAMBÉZIA - Cidadãos de Quelimane dormem de olho aberto

Quelimane transformou-se, de há alguns dias a esta parte, numa cidade que dorme com os olhos abertos. Os crimes violentos ocorrem quase todos os dias e a Polícia da República de Moçambique (PRM) mostra-se sem capacidade de resposta com vista a repor a ordem e tranquilidade públicas. Maputo, Sexta-Feira, 30 de Março de 2012:: Notícias 
Quem, realmente, exerce a “ordem” nas noites são os bandos de criminosos que andam à solta e, literalmente, substituem as autoridades policiais no controlo da cidade.

Enquanto os cidadãos reclamam o impacto violento dos crimes, a Polícia minimiza-o, alegando tratar-se de casos isolados. Apesar da violência com que os crimes ocorrem e que deixam meio mundo de boca aberta, a porta-voz da corporação policial, Elsídia Filipe, reconheceu, em entrevista ao programa “Zambézia Notícias”, do Centro de Televisão de Moçambique, em Quelimane, que de facto o impacto é extremamente grande e deixa repercussões nefastas nas famílias.

Elsídia Filipe disse que a Polícia da República de Moçambique estava a trabalhar para neutralizar os grupos de bandidos que estão a aterrorizar os munícipes pedindo a colaboração destes para a denúncia de quaisquer foco de criminalidade nos bairros. “Estamos agora a tentar reactivar o policiamento comunitário nos bairros, mas queremos um policiamento feito com gente honesta e conhecida para evitar criar outro nível de instabilidade”, disse Elsídia Filipe para quem, a situação de criminalidade exige a união de esforço de todos.

Desde o início deste ano, o crime violento recrudesceu, na cidade de Quelimane. Não passa um único dia sem se oiçam relatos de arrombamento de residências, de cidadãos assaltados na via pública, agredidos com objectos contundentes como catanas, garrafas partidas ou chaves de fenda. Os criminosos exigem telemóveis, dinheiro e outros bens. Em caso de a vítima oferecer alguma resistência é esfaqueado ou agredido à catanada em qualquer parte do corpo.

Há dias, um cidadão residente no bairro Coalane-I, foi agredido com catana na cabeça no leito da sua cama. Os larápios introduziram-se no interior da sua residência e foram procurando a sua vítima de quarto em quarto. Na primeira acção entraram num quatro onde se encontrava um hóspede. Logo reconheceram que não era o dono da casa. No segundo, encontraram a sua presa e exigiram dinheiro. A vítima tinha, na altura, setecentos meticais e os gatunos queriam mais porque achavam que era pouco para “financiar” o plano que tinham desenhado. Foi daí que desferiram vários golpes com catana na cabeça da vítima que teve de ser transportado de emergência ao Hospital Provincial de Quelimane para cuidados sanitários.

CRIMINOSOS ACTUAM À VONTADE

Um jornalista da Rádio Moçambique, que reside no bairro Aeroporto, sentiu um movimento estranho no seu quintal. Eram volta de três horas da manhã. Acedeu a luz da sala e espreitou pela janela. Viu três homens a vasculharem as paredes para ver se conseguiam entrar. Ele gritou de lá de dentro: saíam do meu quintal.

Vejam só a resposta dos criminosos: É tua casa de dia, nas noites a casa é nossa; porquê é que você acordou; não sabes que se não dormires amanhã não teremos comida; vá dormir”, disseram num tom que mostra que, realmente, quem manda nas noites na cidade de Quelimane são os criminosos, perante a falta de uma política clara de segurança para os cidadãos que pagam impostos que depois servem para remunerar os membros da polícia.

A polícia ainda não identificou, claramente, o problema da criminalidade de forma a dar resposta a esse mal social. Precisa é de estruturar o problema e fazer levantamento das suas necessidades, de forma a dar resposta.

Relatos que chegam de vários cidadãos, que já foram vítimas dos malfeitores, indicam que muitos dos criminosos que estão a aterrorizar a cidade de Quelimane, são presos e reincidentes. Nas noites saem das cadeias e vão aos bairros roubar, matar e ferir cidadãos indefesos para depois voltarem às celas.

Os bairros não são patrulhados e, como tal, os criminosos ganharam liberdade jamais vista para despojar os bens dos cidadãos que depois são vendidos nas esquinas e mercados. Os ladrões roubam peças e acessórios de viaturas que depois são vendidos nos mercados, esquinas e outros locais. A Polícia da República de Moçambique não questiona onde compraram as peças ou acessórios das viaturas.

A cidade de Quelimane está a transformar-se num lugar menos aprazível. Os turistas são assaltados sem piedade. Não há ainda a consciência de que o verdadeiro mensageiro para a promoção do turismo, quer a nível nacional e internacional, é o próprio turista.

Jocas Achar

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/1195368



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