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notcias: MEDICAMENTOS FALSOS
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 6 en el tema 
De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 01/04/2012 10:44

Medicamentos falsos

Portugueses arriscam a vida em busca de um "milagre"

Milhares de medicamentos falsos são anualmente apreendidos nas alfândegas portuguesas. Gesso e tinta podem fazer parte destes fármacos, encomendados pela internet por consumidores que não querem dar a cara ou procuram um “milagre” e, por isso, arriscam a vida.

Infarmed investiga contrafação de medicamentos Imagem: Lusa/Manuel de Almeida
 

O negócio preocupa a autoridade que regula o setor do medicamento, o Infarmed, que, desde o ano passado, tem uma parceria permanente com as alfândegas, por onde passam as encomendas feitas pela internet e que chegam por correio – e algumas são apreendidas.
 
Segundo o vice-presidente do Infarmed, Helder Mota Filipe, todos os dias são apreendidas nas alfândegas 14 embalagens “que resultam em mais de um milhar de unidades de comprimidos, cápsulas, etc”.
 
Depois de apreendidos, alguns destes medicamentos adquiridos de forma ilegal – via internet e por sites não autorizados – são estudados, e o que o Infarmed encontra nesta análise, leva o seu vice-presidente a concluir que os consumidores “estão a correr riscos de saúde”.
 
Em entrevista à Agência Lusa, Helder Mota Filipe disse que, na composição destes fármacos, pode haver muitas surpresas: “Pode estar uma substância [ativa] diferente, uma quantidade distinta à anunciada na embalagem ou um conjunto de impurezas que não sabemos o que é”.
 
Potencialmente, estas pessoas “podem correr risco de vida”, pois não ingerem o medicamento necessário para a sua saúde ou consomem um fármaco que pode conter substâncias tóxicas.
 
Helder Mota Filipe enumera casos graves, como o de um medicamento contra a disfunção erétil que, para imitar a cor azul do original, era pintado com tinta de parede, ou outros que têm gesso na sua composição.
 
Além da disfunção erétil, estes medicamentos ilegais são essencialmente procurados para o emagrecimento – nomeadamente fármacos manipulados e oriundos do Brasil –, mas também de “classes terapêuticas mais nobres do ponto de vista do efeito”, como antibióticos ou medicamentos para doenças cardiovasculares.
 
Na lista dos mais procurados – e encontrados nas alfândegas – estão também medicamentos contra o cancro, para o sistema nervoso central, contra a hipertensão, anti-inflamatórios, hormonas esteroides, para o aparelho génito-urinário ou para o aparelho respiratório. Começam igualmente a ser detetados anti-retrovirais (contra o VIH/Sida).
 
Apesar da gravidade dos efeitos que o consumo destes produtos pode ter, dificilmente as autoridades controlam a sua manifestação, pois os doentes não dão a conhecer aos médicos que obtiveram um fármaco por outra via que não a legal.
 
Questionado sobre os riscos da crise económica potenciar este mercado, Helder Mota Filipe não revelou especial preocupação, uma vez que, em alguns casos, o fármaco encomendado pela internet “chega a ser mais caro”.
 
“Muito deste fenómeno é alimentado pela falta de acessibilidade”, disse, explicando que, na maioria dos casos, quem encomenda procura aceder a um medicamento que de outra forma não consegue.
 
No caso da disfunção erétil, exemplificou, o consumidor evita, através deste meio, revelar as razões porque procura o medicamento.
 
Em outros casos, busca medicamentos que o médico não prescreve e para assim encontrar soluções miraculosas para doenças graves como o cancro.
 
Negócio “mais lucrativo do que o da droga”, o tráfico de medicamentos falsos faz-se, muitas vezes, “a milhares de quilómetros” do local onde é adquirido.
 
“Temos de combater a oferta, mas se conseguirmos diminuir a procura, também estamos a resolver o problema”, disse.
 
Helder Mota Filipe garante que os medicamentos falsos não estão no mercado – em farmácias de ambulatório ou hospitalares – e está otimista numa legislação que irá fazer com que cada embalagem tenha uma identificação própria.
 
Este sistema permitirá seguir a embalagem durante todo o circuito, mas dada a sua complexidade e aplicabilidade, só estará disponível dentro de anos.
 
Lusa

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/portugueses-arriscam-a-vida-em-b_3168.html

 



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 6 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 01/04/2012 15:45
Fabrico de medicamentos falsos não dá prisão Qualquer pessoa pode fabricar medicamentos falsos em Portugal, sem que por isso vá presa, a menos que se prove que o consumo desse fármaco teve consequências graves para a saúde, e isso é difícil, reconhece o Infarmed “Se um comprimido, em vez de ter aspirina, tiver cianeto, é um problema e um risco enorme, mas não é suficiente dizer que pode matar, para criminalizar o fabricante. É necessário haver uma consequência para a saúde e conseguir provar a causa/efeito”, exemplificou o vice-presidente do Infarmed, para ilustrar a dificuldade em penalizar os falsificadores de medicamentos. Em entrevista à Agência Lusa, Hélder Mota Filipe afirmou que a legislação portuguesa, à semelhança da de outros países, dificulta a criminalização de quem faz contrafacção de medicamentos, um negócio muito mais rentável do que o tráfico de droga. “É muito difícil provar esse risco, a não ser que morra alguém ou que fique altamente debilitado, e mesmo assim é preciso provar que não há inequivocamente dúvida nenhuma de que aquela situação resulta só e apenas da utilização do medicamento. Tudo o resto é difícil de criminalizar”, afirmou. Lei deve mudar dentro de dois a três anos Esta é uma situação que a autoridade do medicamento prevê que mude dentro de dois ou três anos, para quando está prevista a alteração da lei que irá permitir a criminalização da falsificação de medicamentos, que hoje em dia está apenas na esfera da violação da propriedade intelectual. Portugal assinou em Outubro do ano passado, com outros 12 Estados Membros, uma convenção que criminaliza todos os actos ligados à contrafacção. “Agora entramos no processo legal de transposição, mas foi um passo importante de que nos orgulhamos bastante, de Portugal ter sido um dos primeiros subscritores da convenção”, afirmou. Com a nova lei, todos os intervenientes no processo passam a ser criminalizados, desde o falsificador, ao fabricante das embalagens. Fica de fora o consumidor, a menos que se prove que é um interessado no próprio negócio. Hélder Mota Filipe reconhece, no entanto, que é “difícil chegar aos contrafactores”, se não houver colaboração houver entre as autoridades. E sublinha a importância da parceria entre a polícia, as alfândegas e a autoridade dos medicamentos, que têm conseguido “casos paradigmáticos” de desmantelamento de redes complexas. “É importante haver uma rede de autoridades montada, porque os contrafactores têm mecanismos de tentar ultrapassar os aspectos legais. O medicamento segue por um conjunto de países, pelo mundo todo, para lavagem da imagem. O dinheiro passa por outro mecanismo diferente. É difícil identificar estas vias”, afirmou. Quanto à localização das fábricas de contrafacção de medicamentos, “não há países sem risco”, pois qualquer sítio pode ter a sua fábrica. No entanto, são os países menos regulados do ponto de vista do medicamento, da justiça ou das alfândegas os mais facilmente utilizados para fabrico destes produtos. “Uma pessoa pode sentir segurança porque um produto veio de Inglaterra, mas esta é só a localização final. Provavelmente passou por outros países e chegou a Inglaterra para dar mais seriedade”, explicou, adiantando que a experiência mostra que a maior parte dos medicamentos falsificados tem origem no Extremo Oriente, muitos deles na China. Estas fábricas são locais que não garantem boas práticas de fabrico. Nenhum contrafactor gasta milhões de euros para fazer contrafacção, porque é uma prática ilegal e que tem que de ser lucrativa, explicou, sublinhando que “as condições são sempre as piores possíveis, desde que consigam um produto final com um aspecto convincente”. “Uma imagem que tenho [de uma dessas fábricas] é uma daquelas máquinas à manivela de fazer cimento, que servia de misturadora para dar a cor aos comprimidos. Punham-se comprimidos contrafeitos lá dentro com o corante e dava-se à manivela”, contou. http://www.publico.pt/Sociedade/fabrico-de-medicamentos-falsos-nao-da-prisao-1540285

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 6 en el tema 
De: helenamarinho Enviado: 01/04/2012 17:34
Com jeitinho haverá mais medicamentos feitos nessas fabriquetas de vão de escada.... e legalizados .... Não estamos em tempo de comprar medicamentos por telefone e não só, acho que as pessoas se expoem demasiado, e voluntáriamente-......

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 6 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 01/04/2012 22:52
As pessoas parecem esquecer que, até os medicamentos fabricados, com todo o rigor e devidamente, testados, não são inócuos e arriscam a sua saúde desta maneira!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 5 de 6 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 01/04/2012 22:53
Mário, É espantoso!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 6 de 6 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 01/04/2012 22:53
Mário, É espantoso!


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