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Com o tempo, as relações podem perder o romantismo e adquirir determinados vícios. Saiba os erros mais frequentes em cada idade e como evitar.
Aos 40 anos
As mulheres: Algumas mulheres sozinhas tendem a ter muita ansiedade e urgências em encontrar um parceiro. Estão aflitas com a solidão, com a passagem do tempo, com o relógio biológico e acabam afugentando os homens, com a sede do compromisso. Outras podem já ter sofrido várias decepções amorosas e têm pouca tolerância com os defeitos dos homens... As mulheres esquecem que, seja qual for a idade, ninguém é perfeito.
Os homens: os solteiros podem já não querer partilhar espaço. Outros, já separados, querem liberdade e desenvolvem uma certa fobia de compromisso. Muitos casados tornam-se reféns da crise da meia-idade: a preocupação com a aparência e com o envelhecimento e a necessidade de testar o poder de sedução e conquista arruínam muitos casamentos. E podem acarretar sérios prejuízos afectivos para os filhos, ainda pequenos.
Os dois: o stress provocado com endividamento (como o financiamento da casa) pode comprometer as relações afectivas e favorecer as separações. A educação dos filhos é outro motivo que gera discussões. Muitos casais fazem um grande investimento em escolas, infinitas actividades para os pequenos, esquecendo-se que a criança precisa de supervisão e carinho dos pais, de modelos adequados e de formação moral. São comuns as discussões vindas das trocas de acusações pelas falhas educacionais entre o casal.
Aos 50
As mulheres: ficar em casa, não cuidar mais da aparência e engordar, com a desculpa de que o relaxo é característico da idade ou da menopausa, são erros graves. É um erro deixar o comodismo tomar conta e parar de fazer planos para o futuro. É muito importante continuar a cultivar as relações sociais, investir na vida cultural, em informação, tecnologia... Senão, começam a ocorrer perdas significativas na qualidade de vida e na relação do casal. E a mulher acaba por envelhecer antes do tempo.
Os homens: deixar de viajar e se divertir para ajudar os filhos financeiramente –comprando imóveis e pagando dívidas, por exemplo– é uma atitude a evitar. É claro que a pessoa pode ajudar os filhos, mas sem negligenciar os momentos de prazer do casal, principalmente se tem ainda uma vida de trabalho exigente.
O casal: o síndrome do ninho vazio (quando os filhos saem de casa) pode surgir. Para espantarem a solidão, não é raro que alguns pais passem intrometer-se excessivamente na vida afectiva dos filhos, nas decisões profissionais, pessoais e amorosas. Lembre-se: os filhos vão-se embora e fica o casal. A relação deve estar fortalecida para prevalecer por muitos anos. Aconselhe os filhos, mas cuide mais de si e do seu par.
Aos 60
As mulheres: avós dedicadas adoram dar assistência aos netos, porém, devem fazer valer o papel de cada uma das famílias nesse contexto. O modo de educar, a criação de recursos e a responsabilidade dos filhos é tarefa dos pais. Avós podem participar e cooperar, sem assumir a criação dos netos em detrimento de suas próprias necessidades, direitos e interesses (pessoais e conjugais).
Os homens: muitas mulheres queixam-se dos homens que se tornam acomodados, que não fazem nenhuma questão em sair, jantar fora, ir ao teatro. Os homens perdem o romantismo. Afinal, a esposa já está conquistada! Muitos homens sentem-se tristes (e um tanto inúteis, na verdade) por estarem reformados. O antídoto é direccionar as energias para o casal. Passear, viajar, aproveitar a vida e tudo o que trabalho de anos puder proporcionar agora.
Os dois: a idade não deve servir de pretexto para negligenciar a vida sexual e afectiva. As mudanças físicas podem alterar a forma e a frequência das relações sexuais, mas não extingui-las. É possível continuar explorando os prazeres do sexo, da intimidade e do companheirismo, com amor e cumplicidade.
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