Depois de “Jesusalém”, Mia Couto volta a explorar o território do romance, ao leme de “A confissão da leoa”, um relato sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas.
Como afirma uma das personagens, “aqui não há polícia, não há governo, e mesmo Deus só há às vezes”.
“A Confissão da leoa”, através da versão de Mariamar, habitante da aldeia de Kulumani, e do diário de Gustavo Baleiro, o caçador contratado para matar leões - os dois narradores desta história- vai expondo diante dos nossos olhos como a guerra, a fome e a superstição podem transformar os homens em animais selvagens: “Foi a vida que a desumanizou. Tanto a trataram como um bicho que você se pensou um animal”. Sob este pano de fundo ergue-se uma extraordinária figura de mulher. Mariamar.
“A Confissão da leoa” é bem um romance à altura de “Terra Sonâmbula” e “Jesusalém”, já conhecidos dos leitores. O lançamento da obra será feito no dia 20 de Abril corrente, às 18h00, no Instituto Camões.
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