E a chuva continua caindo, corre
me mata a sede, enquanto ao longe
as flores choram sem sede! Os campos escoam enquanto nas vidraças sem pressa me fazem olhar...
Das searas já fartas o latir do cão,
dos seres abandonados pelo homem ladrão!
Mas a chuva cai e a liberdade espreita o regadio já farto do prometer tardio!
A fonte da nascente onde a corrente bate leve levemente, cedeu e correu como sempre por isso mesmo que sintas essa vontade de gritar mas que te fazem calar, não cedas, faz como a chuva que não para de cair...
São Percheiro