O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.
A origem da palavra "forró" surgiu como corruptela da expressão inglesa "for-all" (para todos). Segundo o professor e folclorista pernambucano, Valdemar de Oliveira, nas décadas de 1920/30, os ingleses dirigentes da Pernambuco Tramways Power Company Limited, juntamente com seus patrícios da Great Western Railway Company, realizavam grandes festas, para as quais eram convidadas figuras importantes da sociedade. Porém, em determinados eventos, os convites eram mais amplos e extensivos aos funcionários das duas empresas. Nessas ocasiões, traziam, no rodapé, a expressão "for all" - promovendo a alegria geral. Sendo uma festa para todos, o forró popularizou-se, numa mistura de baião, samba, xaxado - dentre outras manifestações. Uma das tradições folclóricas mais apreciadas no Nordeste, e até no País, é dançado em diversos períodos e festividades, sobretudo durante o ciclo junino, sendo acompanhado por conjunto regional formado de sanfona, triângulo e bombo. Também merece registro o forró estilizado, tocado por instrumental moderno (órgão, guitarra, contrabaixo, bateria, etc). A sanfona de oito baixos junto com o triângulo e a zabumba são os principais instrumentos do forró. A dança exige um par e já possui muitas variações desde o mais simples do passo, o dois prum lado, dois pro outro...
Filmado em Natal - "For all - O trampolim da vitória"
outra cena: