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General: Graça Machel
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 25/05/2012 10:46

Graça Machel

A viúva da revolução

Nasceu Graça Simbine. Foi Machel e também Mandela. Para o mundo é Graça Machel e mais do que mulher de dois grandes vultos políticos, é uma figura pilar na história africana moderna.

Graça Machel nunca quis ser somente uma ‘primeira-dama’. Quem a conhece diz que não dá ponto sem nó. Os traços do seu rosto são fortes e dos lábios grandes soltam-se muitas palavras para o mundo. Conscienciosa, a moçambicana trava já há muitos anos uma luta de forma a melhorar a vida de todos os jovens e mulheres africanos.

A formação de uma mente humanitária

Nasceu no dia 17 de Outubro de 1945 em Incadine, distrito de Manjacaze, na província de Gaza. Com seis anos de idade foi enviada para uma escola de missão protestante e por ser umas das melhores ganhou uma bolsa para estudar em Lisboa.

Graça chegou primeiro a Coimbra mas foi na Universidade de Lisboa que se completou o Bacharel em Filologia da Língua Alemã. Na capital portuguesa, Graça Machel criou uma relação com vários alunos de outras colónias portuguesas e conheceu diferentes realidades. O seu irmão, Gabriel, já militante da FRELIMO, estava a estudar nos EUA e seguiu todos os seus passos.

Quando regressou a Moçambique em 1973 dedicou-se ao ensino e através da entrada na FRELIMO em 1969 lutou clandestinamente na Luta Armada de Libertação Nacional organizando um sistema escolar em territórios libertados, assim como nos campos de treinamento da vizinha Tanzânia. Dentro do partido, Graça foi delegada directora de instrução média de FRELIMO em Bagamoyo na Tanzânia e aqui conheceu Samora Machel.

Numa entrevista publicada no Brasil em 2005, Graça Machel, afirmava que ‘A FRELIMO fazia muita questão de que os soldados não fossem apenas militares. Tínhamos de estar politicamente conscientes daquilo que estávamos fazendo, porque estávamos lutando, porque queríamos a independência. Por isso, a informação era fundamental. Líamos os noticiários e fazíamos com que o campo se mantivesse informado. Por outro lado, eu dava aulas à noite para as moças do nosso grupo que não sabiam ler. Uma das minhas instrutoras, por exemplo, dava-me aulas durante o dia, mas à noite ela era minha aluna. Participei dos programas de alfabetização e dos programas de cultura, e até organizámos peças de teatro. Quando fizemos dez anos de luta armada, fui para o interior do país contar essa batalha, por meio das histórias de vida das pessoas. Recolhemos muitas informações junto dos jovens, das mulheres e dos camponeses. A FRELIMO queria saber o que aqueles anos tinham significado na vida das pessoas. Era o papel do grupo do qual eu fazia parte: instruir, informar e ensinar os companheiros de luta’.

 

http://mulher.sapo.mz/carreira-vida/carreira/graca-machel-72314-0.html



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