Um grupo de arquitectos está a trabalhar num plano para a requalificação do mercado do Xipamanine, nos arredores da cidade de Maputo, para que este possa contar futuramente com infra-estruturas diversas, incluindo as de interesse cultural.
O plano, anunciado pelo Presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango, visa requalificar todo o mercado, tanto a zona formal como a informal, prevendo-se também a construção de edifícios para habitação.
Entre outros aspectos, a equipa de arquitectos está a estudar os moldes em que as diversas intervenções, no âmbito da requalificação, vão ser feitas.
A concretizar-se, a requalificação vai fazer com que os vendedores e compradores do Xipamanine, um dos mercados emblemáticos da capital moçambicana, se sintam bem, contrariando a actual situação, em que a actividade comercial é feita de forma desorganizada, e em alguns casos, sem condições higiénicas.
“Precisamos de requalificar o mercado do Xipamanine, de modo a que tenha melhores condições; neste momento temos situações em que a carne, peixe e outros produtos frescos são vendidos no chão, mas para concretizar este plano, precisamos de dinheiro”, realçou o edil de Maputo.
Simango afirmou ser necessário muito dinheiro para a elaboração do projecto executivo da requalificação, sendo por isso que “temos que ser muito eficientes na cobrança de impostos e taxas”.
Entretanto, o dirigente lamentou o facto de desinteligências, sobretudo entre os vendedores do Xipamanine, terem inviabilizado, em 1999, um projecto de reabilitação daquele mercado, pela Cooperação Francesa.
“Penso que hoje estamos todos de acordo que precisamos de requalificar o mercado”, frisou o edil de Maputo, para quem, após a requalificação, o mercado do Xipamanine será “um centro comercial aprazível”.
(RM/AIM)