Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
General: MEMÓRIAS DA NOSSA TERRA
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 30/06/2012 17:37
A terceira
1918 – 1971

A terceira lancha-canhoneira ‘Tete’ ( P 371 ) tê-la-ei visto em 1959, aquando da viagem de guarda-marinha. Construída em 1918 pelos estaleiros Yarrow & Co., foi transportada para o Chinde e aí de novo lançada à água em 1920.





Acabou, íntima do Zambeze, em 1971. Deslocava 100 toneladas. Tinha 22,37 metros de comprimento e 6,10 de bôca. Estava armada com duas peças de 47 milímetros e mais duas metralhadoras. A máquina, de 70 HP, accionava uma roda de pás à popa, dando 8 nós de velocidade. A guarnição, em 1960, eram 6 homens.

(Ministro da Marinha nos anos sessenta, Fernando Quintanilha de Mendonça Dias, oficial que ficou muito ligado ao Chinde – teve além de outros cargos os de Capitão do Porto e Intendente do Governo do Chinde – assumiu em 1924, ano em que foi promovido a 1º tenente, os comandos desta lancha-canhoneira e da Esquadrilha do Zambeze.)




Para exercício de soberania, para fiscalização de procedimentos, para visitas de saúde, para resolução de milandos, para contacto diplomático com autoridades locais, gentílicas e do Quadro Administrativo e para tudo o que ao longo do rio coubesse na sua jurisdição, a Autoridade Marítima do Chinde tinha à disposição uma embarcação a vapor com rodas de pás: a lancha-canhoneira ‘Tete’. O Capitão do Porto do Chinde era por inerência o Comandante do navio.





Todos os anos pelo menos uma vez, na época das chuvas, quase sempre nos meses de Outubro e Novembro, a ‘Tete’ subia o rio. De volta ao Chinde teria passado mês e meio. Tal como aprendido, a viagem era sujeita a um estudo antecipado. Não tanto pelas razões habituais. Aqui, a preparação tinha mais a ver com a encomenda de lenha para pontos de fácil acesso ao longo do rio, com o cuidar de que haveria sal ou côcos que bondassem, com a verificação do aprontamento do batelão logístico, do jipe, dos fuzileiros, do bom estado da moto-serra… É que para além da lenha a bordo e da encomendada para pontos estratégicos, podia ser necessário o corte de árvores nas margens para alimentar uma caldeira gulosa.

O navio, embora estimado, excedia todos os prazos de validade e clamava por descanso. O capitão-tenente Loureiro de Sousa (a quem sucedi em Quelimane em Janeiro de 1973), Capitão do Porto do Chinde no início dos anos setenta, pôs força na necessidade de substituição do navio e indicou o rumo rápido para a executar: aquisição de uma lancha à Sena Sugar, cujas embarcações tinham cada vez menor utilização. Assim se fez.
 
 
In:http://gurupez.blogspot.pt/2012/06/lancha-canhoneira-tete-navios-de-rodas.html


Primer  Anterior  2 a 4 de 4  Siguiente   Último  
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: nhungue Enviado: 02/07/2012 11:21
gostei!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 4 en el tema 
De: nhungue Enviado: 02/07/2012 11:21
gostei!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: paulopedrosaafonso Enviado: 10/07/2012 14:55
Excelente!!! Obrigado pela divulgação!


Primer  Anterior  2 a 4 de 4  Siguiente   Último  
Tema anterior  Tema siguiente
 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados