PESQUISA COMPROVA QUE... - CAFEZAMBEZE

...as mulheres são mais inteligentes que os homens.

Talvez elas sempre fossem desde Adão e Eva, mas no passado foram incapazes de expressar plenamente o seu potencial. Ou foi mais recentemente eles se tornaram, graças ao stress de ter de conciliar trabalho e vida familiar, casa e carreira, em suma, o esforço de ter de fazer mais coisas ao mesmo tempo. Como é pela primeira vez as meninas obtêm melhores resultados do que os meninos, em média, em testes de QI. Isso nunca aconteceu e não acontece em todos os países, mas a tendência é clara e óbvia: "O efeito da vida moderna sobre o cérebro das mulheres está apenas começando a emergir", disse James Flynn, o psicólogo considerada a mais alta autoridade mundial sobre o assunto, agora no processo de publicar um novo livro em que analisa a "ultrapassagem" das mulheres neste campo.

A história do teste de quociente de inteligência (QI) é controversa. Sempre foi debatido a possibilidade de obter uma pontuação elevada ser um método preciso para medir a inteligência absoluta. Muitas vezes, os resultados de testes de QI têm sido utilizados indevidamente para suportar a superioridade de uma raça sobre a outra, ou um sexo (o macho), por outro. E ainda os testes são usados rotineiramente como um sistema de teste na academia, empresas, sociologia. Uma coisa é certa: nas últimas décadas, os resultados médios têm continuado a subir gradualmente, homens e mulheres. Apenas uma descoberta de Professor Flynn, na década de 80, determinou que, pelo menos nos países ocidentais, os resultados dos testes de crescer uma média de três pontos por década, para as quais hoje um europeu iria receber uma pontuação de trinta pontos a mais do que seus avós ou bisavós. "É uma consequência da modernidade", Flynn diz o Sunday Times, "a complexidade do mundo moderno tem obrigado os nossos cérebros para se adaptar e crescer o nosso QI tem feito."

Mas a modernidade acrescenta Johnson, parece ter agido como um estímulo mais em mulheres do que em homens. Os dados que coletou evidências mostra que o QI aumentou ainda mais feminina do que masculina. O resultado é que em alguns países, como Austrália, machos e fêmeas passaram a receber em uma pontuação média idêntica. Em outros países como Nova Zelândia, Estônia e na Argentina, onde o Professor Flynn começou sua pesquisa, as mulheres já superaram os homens. Um evento significativo, porque é a primeira vez que acontece em grande escala. Duas teorias para explicar o fenômeno. Uma delas é que hoje as mulheres, forçadas a uma vida onde multitarefa deve conciliar família e trabalho desenvolveram uma inteligência maior. A outra é que, potencialmente, sempre tiveram uma inteligência superior à dos homens, mas só agora pode expressá-lo, porque eles são mais livres para ter um papel independente."As mulheres têm sido durante séculos o sexo desfavorecido, reprimido", disse Flynn. "Agora que elas se tornaram independentes, podemos ver melhor do que elas são capazes".

Fonte: ENRICO FRANCESCHINI – La Repubblica