Esta é a medida de coação mais gravosa decidida, este sábado, após interrogatório judicial do empresário de restauração e dos dois inspetores tributários suspeitos de corrupção ativa e passiva, respetivamente.
O juiz, que começou a ouvir os três arguidos na sexta-feira ao final da tarde, exigiu ainda uma caução de 4.000 euros a cada um dos suspeitos e impôs a todos eles a obrigatoriedade de apresentações quinzenais às autoridades policiais.
Na sexta-feira, a PJ anunciou a detenção em Leiria do dono de um restaurante/marisqueira e de dois inspetores tributários.
Em comunicado, a PJ adiantou que "no decurso de diligências de investigação apurou-se que mediante o recebimento de contrapartida financeira substancial, os referidos funcionários dispunham-se a violar os deveres inerentes à respetiva função".
Também na sexta-feira, enquanto decorria o interrogatório, fonte do Ministério das Finanças disse que os dois inspetores tributários vão ser alvo de "processos disciplinares, tendo em conta a gravidade da situação que lhes é imputada".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2704585