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General: A casca de banana
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 16/08/2012 21:17

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O anúncio de que a crise está a acabar e que um período de prosperidade está ao virar da próxima esquina é uma mensagem gasta. Já foi proclamado e repetido. Não passa de uma casca de banana que os últimos governos pisaram antes de se descobrirem impotentes para travarem o país na escorregadela para o abismo. Estavam iludidos ou queriam iludir.
Tal como sucedeu nos tempos de Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e José Sócrates, há muitas palavras no dicionário para criar cenários de futuro radioso e várias técnicas de propaganda para o venderem. Mas não há boas notícias para dar porque a realidade é teimosa. E se os peritos em gestão de expectativas garantem ser necessário que o Governo transmita uma mensagem de esperança, a sugestão pode parecer sensata mas envolve mais riscos do que virtudes.

Se era isto que estava nos planos de
Pedro Passos Coelho, quando preparou o discurso que assinalou o arranque da nova temporada política, a bateria de indicadores que o antecedeu estragou a festa. A recessão de 2012 não será ligeira. A taxa de desemprego vai manter-se em alta. Entre aqueles que estão qualificados como desempregados nos dados oficiais e os que não constam da lista mas não têm emprego, um em cada quatro elementos da população activa está parado.

Não é preciso falar com todos os empresários do país que se estão a aguentar para se perceber que pouco, ou nada, irá mudar nos tempos mais próximos. Para as empresas que produzem bens e serviços transaccionáveis, a encolha do mercado interno não pode ser compensada pelas vendas no exterior, do pé para a mão.

Procurar oportunidades, encontrar parceiros e contratar encomendas leva tempo. E durante o tempo que demora, empresas viáveis estão ameaçadas de verem a tesouraria asfixiada porque os bancos estão a tratar da saúde dos seus balanços, apertados pelas exigências de redução da relação entre os depósitos e o crédito concedido. Para um empresário de pequena ou média dimensão, a dor-de-cabeça mais vulgar são os cortes naquelas botijas de oxigênio a que a gíria bancária apelida de contas correntes caucionadas. Estão a desaparecer como quem corta a água quando a sede é mais intensa.

O próximo ano será de inversão na actividade económica, na versão mais atrevida, ou de preparação para a recuperação, no registo mais cauteloso? O primeiro-ministro afirmou as duas coisas quando subiu ao palanque da festa do Pontal, dividido entre lançar esperanças sem futuro imediato ou sugerir um futuro imediato sem esperança. A alternativa seria a de não dizer nada porque há variáveis que Passos Coelho não controla.

Se 2013 correr melhor do que este ano, o que inclui, na melhor das hipóteses, uma taxa de crescimento residual, os bolsos dos portugueses não o sentirão. O que as dificuldades na consolidação orçamental antecipam são medidas que vão continuar a afectar os rendimentos dos contribuintes. As que já estão previstas, como aquelas que vão penalizar a propriedade imobiliária, as que visarão compensar os desvios nas receitas fiscais e nas despesas da
Segurança Social e, também, as que ainda serão decididas para respeitar as imposições do Tribunal Constitucional.

O chicote da austeridade vai manter-se atarefado porque o país tem que pagar as dívidas que contraiu. Se não quisesse discursar durante 40 minutos, Passos Coelho podia ter-se limitado a dizer uma frase como esta.


 

 

 

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