Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
General: Mais um murro no estômago das famílias
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 10/09/2012 11:33

"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

 

 

 

 

#########################################

 

 

 

 

 

##########################################

 

 

 

 

###############################################

 

 

Já pediu desculpa e agora fala do discurso mais ingrato. Pedro Passos Coelho parece as crianças que fazem uma asneira e depois dizem que “foi sem querer”. Pois a vida dos portugueses é demasiado séria para ficar nas mãos de políticos que dizem uma coisa e fazem exactamente o contrário.

Já o escrevi aqui uma vez e reitero: Passos Coelho e Sócrates são iguais. São políticos da mesma geração, com a mesma escola política nas juventudes partidárias, com pouco currículo profissional, que acreditam que a cambalhota política resolve tudo e que vão sempre pelo caminho mais fácil.

Acusam o primeiro-ministro de liberalismo em excesso. O problema não é esse. Pedro Passos Coelho não sabe o que é. Desde que chegou ao poder, tomou sempre as medidas impostas pela ‘troika' ou como reacção aos problemas. Nunca os antecipou. Por isso, as soluções parecem desconexas e passam pelo que está à mão. Ou seja, pela subida da carga fiscal, de todas as formas e feitios. Mais IRS, IRC, IVA, menos deduções, mais impostos sobre o património e agora mais contribuições para a Segurança Social. O mais difícil continua por fazer: reformar o Estado.

O que está feito nas fundações e nas PPP é claramente insuficiente. Nem cócegas faz ao monstro. É preciso ir mais ao fundo e debater com os portugueses um novo contrato social. Que Estado querem e estão dispostos a pagar? E depois ser consequente. Definir as funções que continuam públicas e as que passam para os privados.

Perceber quantos funcionários há a mais. Modernizar o Estado e dignificar as carreiras dos trabalhadores públicos. Mas, para fazer isto, é necessário ter uma ideia para Portugal. E é isso que Passos Coelho não tem. Ou ainda não explicou. Por isso, os portugueses não percebem mais este murro no estômago. Justificar mais austeridade com o estado de emergência já não chega porque o Governo não está a tirar o País da falência. Pelo contrário, está a empurrar as famílias e as empresas que restam para a bancarrota.

É verdade que o Governo tinha um problema de dois mil milhões para resolver, que resultou da decisão do Tribunal Constitucional sobre a suspensão dos subsídios de férias e de Natal na função pública. Com a comunicação de sexta-feira, o primeiro-ministro quis apresentar a solução enquanto a ‘troika' ainda está por Lisboa a fazer a quinta avaliação ao plano de resgate.

Havia outras formas de resolver o problema. Em vez da trapalhada da Taxa Social Única, que apenas beneficia as empresas não exportadoras, que vão guardar essa folga, por que não atacar a despesa pública? O Executivo podia devolver um subsídio ao público, cortar parte ao privado e o resto ser compensado com menos gastos. Mas como até agora, foi sempre o caminho mais fácil - aumentar a carga fiscal sobre a classe média e atacar quem ainda trabalha. Com esta medida, Pedro Passos Coelho apenas garantiu menos consumo, mais recessão, falências e desemprego.

E os portugueses que se preparem. Os ataques do primeiro-ministro não ficam por aqui. Para garantir a descida do défice em 2013, o Governo vai ter de adoptar mais medidas no Orçamento do Estado. Como já se percebeu, faltam ideias para cortar na despesa. Por isso, esperam-se mais impostos. Novas subidas do IVA e do IRS. Se assim for, este Orçamento do Estado não serve. Em pouco mais de um ano, percebe-se que o Governo está sem capacidade política para fazer a reforma do Estado e que já perdeu a oportunidade. Os portugueses já se divorciaram de Pedro Passos Coelho.
____

 

 

 

 

http://economico.sapo.pt/noticias/mais-um-murro-no-estomago-das-familias_151408.html

 

 



Primer  Anterior  2 a 13 de 13  Siguiente   Último  
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 11:35
Passos Coelho não teve “noção do impacto” das medidas No comentário habitual da TVI, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o País pode entrar em pré-ruptura com o primeiro-ministro. "Ele não teve a noção do impacto que isto tinha nos portugueses. Aqui também há um problema dos conselheiros dele. Não havia ninguém que dissesse; 'o senhor vai fazer isto assim?'", afirmou Marcelo ontem à noite, no habitual comentário à TVI. O comentador acrescentou ainda que ao apresentar as medidas de austeridade como apresentou de forma "impreparada", "vai ter agora o ministro das Finanças de ajudar com umas explicações". Sem querer dizer se este pacote respeita ou não a Constituição, Marcelo disse ter a certeza de que significa um "imposto", a não ser que o primeiro-ministro diga que "este desconto a mais é fundamental para a sobrevivência da Segurança Social, que não se aguenta". O antigo líder do PSD defendeu ainda que o primeiro-ministro só detalhou uma parte das medidas de austeridade. "Para o mexilhão foi concreto. Para outras espécies mais sofisticadas foi genérico". http://economico.sapo.pt/noticias/passos-coelho-nao-teve-nocao-do-impacto-das-medidas_151421.html

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 11:37
Medidas não terão impacto no emprego nem nas exportações" Ex-dirigente do PSD considera que corte salarial anunciado por Passos Coelho é um "experimentalismo social inaceitável". "É inaceitável sujeitar o país ao experimentalismo social - isto é fazer experiências com a economia nacional - a mando da ‘troika' o que se traduz num profundo desrespeito pelos portugueses. É também preocupante o impacto destas decisões em termos sociais", disse Alexandre Relvas durante uma entrevista à Renascença em que pede ao primeiro-ministro que repense as medidas anunciadas e defende mais um ano para alcançar as metas do défice. "As decisões de redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas e o aumento para os trabalhadores para promover a competitividade só podem resultar de um enorme desconhecimento da realidade empresarial. Quem conheça o mundo das empresas sabe que estas medidas não terão impacto estrutural, nem sobre emprego nem sobre as exportações. O número de empregos criado será marginal, assim como será marginal o aumento das exportações", argumentou o gestor da Logoplaste na mesma entrevista. http://economico.sapo.pt/noticias/medidas-nao-terao-impacto-no-emprego-nem-nas-exportacoes_151431.html

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 12:10
http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/09/passos-coelho-continua-bater-no.html Está visto, o governo não tem tomates para cortar nas fundações, nas PPP, nas reformas precoces e milionárias dos políticos e noutros sorvedouros parasitas do erário público. As empresas milionárias, amigas do governo, não aceitam os prejuízos que têm tido devido à falta de poder de compra dos portugueses. O consumo de combustíveis, por exemplo, baixou 40%, e muitas outras empresas estão a sentir as mesmas quebras, provocadas pelo empobrecimento generalizado e profundo, dos portugueses. Assim o governo não tendo coragem para pedir aos amigos para pararem de parasitar, nem ás empresas milionárias para aceitarem prejuízos, opta por impor aos portugueses mais sacrifícios para sustentar os parasitas e aliviar os prejuízos dos milionários!!! Isto é apenas um aviso... portugueses ou vocês continuam a comprar combustível e a alimentar organismos parasitas, ou teremos de o fazer à força... Aumentar em 60% o valor antes descontado para a SS, de todos os portugueses!!! Favorecer os empresários, independentemente da sua riqueza? Sadismo? Loucura? Incompetência? Este é o maior erro do governo desde que iniciou funções, os 7% são apenas areia para os olhos, pois em números, a verdade é que um cidadão que ganhava mil euros, descontava 110 para a SS e passará a descontar 180. Ou seja um aumento de 70 euros por mês. Mais 70 euros para alimentar o regabofe das grandes empresas e não para salvar Portugal. Não vai ser criado emprego, vai dar é mais um jackpot ás grandes empresas. Por exemplo a Galp que teve 120 milhões de isenções fiscais, e é quem vai beneficiar deste tipo de medidas. Mas o Governo só este ano é que vai reduzir as isenções fiscais destes privilegiados. Mas irá dar-lhe estes novos benefícios. O governo foi rápido a castigar, mais uma vez, os pobres e desprotegidos, mas quando se trata dos cortes aos ricos e poderosos, tarda. Neste video questiona-se; Quanto é que o governo já cortou nas rendas imorais das PPP e nas da energia? Porque não limita o abuso dos preços do combustível, que apenas obedece à ganancia das tais empresas beneficiadas com estas novas medidas de Passos Coelho. Pois apesar de nos querem fazer crer que o preço do combustível está assim em todo o lado... sabe-se que na verdade os preços do combustível em Portugal, estão acima da média europeia. Ainda há pouco tempo a Dilma, no Brasil, anunciou uma redução de 16% na factura da electricidade. Ou seja em Portugal o governo permite a exploração dos portugueses pelas empresas poderosas e ainda as beneficia com medidas sacadas do sacrifícios dos cidadãos... São os dois a roubar!!! O governo permite que os poderosos cobrem, sem pudor, preços gananciosos e ainda oferece benefícios aos gananciosos ás custas da usurpação do dinheiro dos explorados. Estamos a transferir dinheiro dos portugueses para as empresas mesmo as mais ricas e abusadoras. Já que exigiu aos portugueses tantos sacrifícios, deveria ter também comunicado que os bancos, as construtoras e as consultoras não podem nem vão receber os milhões das estradas do estado. Deveria ter comunicado quanto vai cortar nas fundações. Mas apenas tem coragem de "bater no ceguinho" como qualquer vulgar cobarde e ignorante. Para ele o importante é manter os amigos a nadar em dinheiro enquanto os contribuintes se afogam na pobreza para os sustentar.

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 5 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 12:23
Ribeiro e Castro diz que falta explicação de Paulo Portas O ex-líder do CDS-PP e deputado Ribeiro e Castro considerou hoje indispensável que o presidente do partido e ministro Paulo Portas apresente a sua visão sobre as medidas de austeridade, que as pessoas sentem "como um imposto". É indispensável e aguardo nos próximos dias, na primeira oportunidade, que o presidente do CDS, que é quem muito bem nos representa na direcção política do Governo, faça ele próprio o anúncio da sua visão e das explicações sobre a situação do país, é isso que nos preocupa, onde é que estamos, para onde é que vamos, essa é a questão fundamental", afirmou. Em declarações à Agência Lusa, Ribeiro e Castro referiu que as medidas de austeridade anunciadas sexta-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, "têm impacto real na redução dos rendimentos dos portugueses que as pessoas obviamente sentem como um imposto". "Convém não tapar o sol com uma peneira", considerou, afirmando no entanto que a classificação técnica das medidas "é uma questão meramente formal". "Não ignoro a situação muito difícil em que está o país e creio sobretudo que deve haver uma preocupação: onde tem que haver ainda sacrifícios tem que haver uma preocupação principal que é uma distribuição justa dos sacrifícios e não nos agarrarmos a etiquetas quanto à classificação formal das medidas", defendeu. O ex-líder democrata-cristão acentuou que o país "tem um problema longo, antigo, de finanças públicas porque a despesa é excessivamente elevada para o nível de rendimentos que tem e para a receita que pode alcançar". "Também espero que essas medidas [para reduzir a despesa] e esses anúncios sejam feitos", afirmou. Ribeiro e Castro insistiu que as medidas de austeridade para o próximo ano deveriam ter sido apresentadas aos deputados pelo líder do partido "antes e não depois" do anúncio público. "O efeito surpresa é sempre mau", advertiu, reiterando esperar que o presidente do CDS-PP apresente "a sua explicação" nos próximos dias. O aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, de 11 para 18 por cento, e a descida de 23,75 para 18 por cento das contribuições devidas pelas entidades patronais foram algumas das medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na passada sexta-feira. Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários que, na prática, que será depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social. Estas medidas vão estar previstas no Orçamento do Estado de 2013 e são justificadas pelo Governo como uma forma de compensar a suspensão dos subsídios de férias e de Natal em 2013 e 1014, "chumbada" pelo Tribunal Constitucional. http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577499

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 6 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 14:46
Saberão eles o que fazem? Chegará a altura em que deixaremos de perguntar de quem é a culpa e quereremos ouvir apenas um pedido de desculpa. Um sinal de arrependimento, uma confissão de erro, uma liquidação da dívida moral do país sobre o seu povo. 1. Chegará a altura em que deixaremos de perguntar de quem é a culpa e quereremos ouvir apenas um pedido de desculpa. Um sinal de arrependimento, uma confissão de erro, uma liquidação da dívida moral do país sobre o seu povo. Talvez então recomecemos a acreditar. No que nos dizem. Neles. Nos tingidos pela incompetência. Nos ungidos de espírito de missão. Nos que falham. O anúncio de medidas de austeridade feito pelo primeiro-ministro ao entardecer de sexta-feira, antes de um jogo de futebol, é uma tragédia. Não é o seu primeiro nem último acto, é a tragédia em curso. Tratá-lo com ligeireza, como o Governo fez, é transformá-lo numa comédia. Confessar que custa muito dar estas notícias, vitimizando-se, é transformá-la numa farsa. Infelizmente, o primeiro-ministro padece desse frequente exibicionismo da humildade, condói-se da sua missão. Mas o problema não é esse. 2. O Governo anunciou para 2013 o aumento da taxa social única (TSU) para os trabalhadores, descida da taxa para empresas, supressão de um subsídio para funcionários públicos. Todos fizeram contas: os trabalhadores privados perderiam 7% do salário, o equivalente a um ordenado anual; os funcionários públicos, de empresas públicas e pensionistas perderiam dois, o mesmo que em 2012. Foram contas rápidas. Rápidas de mais. Na verdade, perde-se mais do que isso, pois 7% sobre o salário bruto é mais do que isso no salário líquido. Mas quão mais? Não se sabe. O primeiro alarme foi dado na própria sexta-feira pela "Rádio Renascença", que avisou que a perda seria superior a um salário. Na noite de sexta-feira, o Negócios contactou diversos membros do Governo para confirmar as contas. Em todos os membros do Governo fora das Finanças, encontrámos pasmo. Das Finanças ouvimos silêncio. O que persistiu durante sábado, apesar da nossa insistência. Mais: enviámos as nossas contas, simulações e tabelas ao Ministério das Finanças. Resposta? Nada. Silêncio. Ao fim da tarde, o Negócios libertou a notícia: com a informação revelada pelo primeiro-ministro, o sector privado vai afinal perder mais do que um salário líquido em 2013, podendo essa perda, se não houver mais medidas, chegar aos dois. As Finanças emitiram finalmente um comunicado, dizendo que a conclusão é especulativa, pois não é conhecida ainda "toda a informação". É inacreditável. Verdadeiramente inacreditável. 3. A verdade é que, como o Negócios e a Renascença noticiaram, os trabalhadores privados vão perder mais do que um salário em 2013. O "quão mais?" permanece sem resposta. Porque o Governo ainda não clarificou "toda a informação". Mas "toda a informação" não evitará esta conclusão, apenas a doseará. É inacreditável que, para uma medida tão grave, os leitores saibam mais pela edição de hoje do Negócios do que os contribuintes e pensionistas sabem pelas comunicações do Governo. Este texto não é sobre uma notícia do Negócios, é sobre a insensibilidade inacreditável e lamentável de um Governo que atira uma bomba para cima dos portugueses e não presta "toda a informação". Neste momento, os portugueses não sabem ainda quanto vão perder em 2013. Isto revela mais do que amadorismo. Mais até que insensibilidade. Demonstra crueldade. A crueldade de um anúncio mais preocupado com a imagem do Governo do que com a vida dos portugueses. Só há duas razões para o Governo continuar sem prestar esclarecimentos 48 horas depois do anúncio das medidas e 24 depois de o Negócios ter revelado que o impacto é, afinal, maior do que parece. Uma é ignorância, o Governo não se ter apercebido de que o impacto nos salários dos portugueses é maior do que parece. Essa hipótese é inacreditável. Literalmente: não é crível. Sobra a outra hipótese: o Governo ainda não sabe como vai explicar que, para esse aumento não ser maior do que parece, terão de ser accionados mecanismos (provavelmente através do IRS, tabelas de retenção na fonte e deduções) que no final mostrem que o aumento da carga fiscal será percentualmente maior nos salários mais baixos que nos salários mais altos. 4. O curso da revelação destas medidas mostra a hierarquia do poder em Portugal. É intencionalmente que o Negócios hoje considera que Angela Merkel é a pessoa mais poderosa na economia portuguesa - e que Vítor Gaspar (número dois) tem mais poder na economia que Passos Coelho (número três). Estas medidas de austeridade mostram-no: a troika quer, Gaspar sonha, a obra de Passos nasce. Um escreve o texto, o outro implementa, o último lê-o. A execução orçamental está a derrapar assustadoramente desde Maio. Desde então, cada mês tem agravado o saldo, por causa das receitas do IVA e do aumento do desemprego (menos IRS, mais prestações sociais). O "caso" da privatização da RTP silenciou aliás a desgraça da última execução orçamental. Faltam três mil milhões de euros este ano; podem faltar até sete mil milhões para o ano. Por isso é que o Governo anda a enviar sinais de fumo à troika, fazendo de conta que não pede o que precisa: tolerância no défice. Não foi anunciada nenhuma medida para compensar o desvio deste ano. Isso quererá dizer, provavelmente, que Portugal vai mesmo ter tolerância em 2012. O Governo dirá então que compensou ser bom aluno, o que é verdade; e nós diremos que as medidas do BCE de quinta-feira facilitam essa tolerância, o que também é verdade. E isso será bom para Portugal. Falta 2013. O Governo aproveitou o álibi político do chumbo do Tribunal Constitucional ao corte de dois salários da função pública para a essa medida somar outras. Mas a solução é sempre a mesma: impostos, impostos, sempre mais impostos. Como o PSD bem perguntava antes de ser Governo: e o corte na despesa? Governar é mais do que aumentar impostos e ter "coragem" para anunciar a medida. Até uma criança saberia governar assim. Nos últimos 12 meses, foram feitas em Portugal reformas como nunca se havia feito. A mais clara de todas é a da legislação laboral. O País ainda pode sair disto com sucesso, mas o Governo está a fracassar. E assim aumenta impostos. 5. Estas medidas não são apenas uma saída de emergência. Desta vez, o Governo aproveitou para fazer uma reforma estrutural: a subida permanente (repete-se: permanente) dos descontos para os trabalhadores, a descida para as empresas. Concretiza-se o desejo da descida abrupta da TSU. Financiada por quem trabalha. Com o pretexto de que vai aumentar o emprego. Esta medida tem um impacto muito, mesmo muito positivo nas empresas. É uma redução pronunciada, o que melhora a sua competitividade e pode aliviar a pressão financeira na tesouraria e junto dos bancos a que devem. Mas fá-lo transferindo esse peso para os trabalhadores (e, não o sabemos ainda, provavelmente para os pensionistas). A redução salarial líquida acumulada pela austeridade é brutal. O crédito malparado que pode descer nas empresas vai certamente aumentar nos particulares. Além disto, esta medida beneficia todas as empresas, incluindo os famigerados sectores não transaccionáveis. Depois da reforma da legislação laboral, temos pois a descida abrupta da TSU para as empresas. Nunca um Governo foi tão amigo das empresas. Num mundo perfeito, as empresas serão agora amigas dos trabalhadores. Porque se é verdade que as empresas exportadoras vão poder contratar mais gente, as empresas expostas ao mercado interno não precisam de aumentar capacidade instalada, porque a procura está em queda. Isso significa que não precisam de contratar mais pessoas. Vão apropriar-se do bónus do Governo. A pressão social é mais do que um conceito abstracto. Se o Governo se mostra mais preocupado com as sociedades do que com a sociedade, e se as empresas não souberem ajudar depois de serem ajudadas, o resumo destas medidas de austeridade é só um: aumento de impostos, redução de salários. Esta insensibilidade do Governo em relação a quem paga impostos é assustadora. Talvez seja tique da tecnocracia, o de medir o impacto das decisões ao equilíbrio entre as receitas que se ganham para o défice e a popularidade que se perde nas sondagens. O país já foi cozido e está agora a ser cosido - e nem nos dizem sequer quanto dinheiro nos vão tirar. Sim, eles sabem o que fazem. Só não sabem o que nos fazem. Mas querem que os adoremos. http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 7 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 14:52

.................


................"terrorismo" governativo...!!!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 8 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 14:52

.................


................"terrorismo" governativo...!!!

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 9 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 14:55
hebergeur d'image

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 10 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 15:52
Governo "conseguiu a proeza de não agradar a ninguém, nem a sindicatos, nem a patrões", diz José Gomes Ferreira http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/09/10/governo-conseguiu-a-proeza-de-nao-agradar-a-ninguem-nem-a-sindicatos-nem-a-patroes-diz-jose-gomes-ferreira

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 11 de 13 en el tema 
De: mayrameireles Enviado: 10/09/2012 19:59
Mário, Acabei de assis no jornal televisivo RTP, que há uma média de 4 suicídios diariamente. Que coisa! Beijinhos, Mayra

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 12 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 21:18
Mayra, Suicídos..... Não é um assunto sobre o qual goste de falar. ...............Porém, A taxa oficial de suicídios em Portugal está dentro da média europeia. Nos anos 90 notou-se um decréscimo do número de suicídios, (o mais baixo valor registado desde 1960). Hoje, são o dobro. ......................... .........................................

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 13 de 13 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 10/09/2012 22:25


Primer  Anterior  2 a 13 de 13  Siguiente   Último  
Tema anterior  Tema siguiente
 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados