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António Nogueira Leita, vice-presidente da Caixa, criticou hoje na sua página no Facebook as últimas medidas de austeridade.
É mais uma voz dentro do PSD a insurgir-se contra a perda de rendimento que resulta do aumento das contribuições para a Segurança Social anunciado sexta-feira por Pedro Passos Coelho. Falando sobre a sua situação pessoal, na sua página no Facebook, o vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos diz que "se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de 7 meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que quando chegar a altura de me reformar já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar".
No início da mensagem, o gestor escreve que "em 2012 o meu dia de libertação de impostos foi 1 de Agosto. Ou seja, até esse dia tudo o que ganhei entreguei ao Estado. É certo que a queda abrupta de salário contribui para tal e ninguém me obrigou a mudar de poiso", lê-se no mesmo ‘post', uma referência à sua nomeação para o ‘board' do banco público.
De acordo com o último relatório e contas da Caixa, a remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização do banco ascendeu a 621 mil euros, ou 103 mil euros mensais, no primeiro semestre deste ano, uma redução de 36% face a igual período de 2011.
A mensagem completa de Nogueira Leite no Facebook:
"Em 2012 o meu dia de libertação de impostos foi 1 de Agosto. Ou seja, até esse dia tudo o que ganhei entreguei ao Estado. É certo que a queda abrupta de salário contribuiu para tal e ninguém me obrigou a mudar de poiso. Isto só no que respeita a impostos directos. Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de 7 meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que quando chegar a altura de me reformar já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar. É um problema que é só meu, mas esta não é a condição de homem livre!"
http://economico.sapo.pt/noticias/se-me-obrigarem-a-trabalhar-mais-so-para-o-estado-palavra-de-honra-que-me-piro_151526.html