|
General: Rua, já!
Elegir otro panel de mensajes |
|
De: mariomarinho2 (Mensaje original) |
Enviado: 13/09/2012 23:43 |
Provocando um autêntico “efeito-scolari”, o Primeiro-ministro conseguiu a proeza de unir Portugal num unânime movimento pré-revolucionário, que grita a uma voz: “chega”! Agora, enquanto se espera por mais reacções institucionais (CDS e Presidência), exigem as regras da boa educação cívica e política, da vida pacífica das democracias consolidadas, que o senhor Primeiro-ministro, por livre iniciativa, peça imediatamente dispensas públicas pelo ridículo das suas recentes declarações e se exponha abertamente à humilhação e ao escárnio popular. E que depois diga que afinal está cansado, que governar em prol do Povo é desgastante, e que vai imediatamente regressar à sua actividade liberal num par de empresas de amigos, ao canto coral numa Paróquia pouco carente ou pedir uma cunha ao Crato para se reciclar num curso profissional que não seja intelectualmente exigente. Na realidade, que faça o que bem entender, mas que deixe rapidamente a governação do país a alguém de (alguma) competência. E que leve consigo, pelo menos, o menino Relvas e o ‘Padre' Gaspar. Passos conseguiu provar que, apesar de todos os processos de institucionalização dos sistemas políticos contemporâneos, apesar da construção Europeia ter introduzido (não democraticamente, diga-se) os pilares da tecnocracia governamental, quando a vida das pessoas é atacada pela incompetência dos seus governantes, pela tirania e má fé de quem as lidera, elas reagem. E reagem virilmente. Mais, conseguiu ainda demonstrar que a sociedade civil e politico-partidária portuguesa - da esquerda à direita - se consegue unir em torno de uma causa comum (que não Timor-Leste), partilhando da ideia de que Portugal é (ainda) um pais com direito de existir e que, apesar da consecutiva degradação e desnivelamento da nossa elite política, existe um limite para a incapacidade governamental, limite agora alcançado. Ou seja, atingimos o ponto de ruptura, de não-retorno. Já não dá para continuar com este senhor a dar a cara pelo governo de Portugal. Resta esperar que o senhor Presidente da República também entenda isso, assim como o líder do partido parceiro de coligação governamental (co-responsável mudo desta infeliz mise-en-scéne). E que ambos entendam o que toda a oposição, o que toda a sociedade civil, o que toda a opinião pública e publicada, o que todos os portugueses já perceberam: Passos, Rua, já!!! (Este texto foi escrito antes das intervenções de António José Seguro e Passos Coelho) ____ http://economico.sapo.pt/noticias/rua-ja_151780.html |
|
|
Primer
Anterior
2 a 4 de 4
Siguiente
Último
|
|
De: mariomarinho2 |
Enviado: 13/09/2012 23:49 |
Vozes em torno de Cavaco unem-se contra novas medidas de austeridade
Declarações de Alexandre Relvas e Ferreira Leite podem ser sinais do que pensa o Presidente.
Raras vezes as opiniões dos conselheiros de Estado se terão revelado tão concertados como agora. Se Cavaco Silva reunisse hoje o seu órgão consultivo, não ouviria uma única voz a favor das últimas medidas de austeridade apresentadas pelo Governo, bem pelo contrário.
E se o Presidente tem preferido o silêncio, as palavras duras do seu círculo mais próximo podem dar algumas pistas sobre o que vai na sua cabeça. Declarações como a do seu director de campanha, Alexandre Relvas, condenando que se sujeite o "País ao experimentalismo social" são sintomáticas da posição presidencial.
Com tal unanimidade, o Presidente dificilmente poderá evitar um pedido de fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional, uma ferramenta que só ele pode usar.
"Se continuamos a insistir nesta receita, que não está a dar resultados, quando chegarmos ao fim o país está destroçado", disse Ferreira Leite, usando das mais duras palavras que se têm ouvido contra o Executivo de Passos Coelho e desafiando os deputados da maioria a chumbarem o Orçamento do Estado (OE/13). António Capucho não tardou a subscrever a posição da antiga ministra das Finanças, defendendo que os deputados "devem pressionar o Governo para as rectificar" as medidas. "Se isso não acontecer, tenho dúvida de que possam viabilizar o Orçamento", concluiu. Ao coro de críticas juntou-se ainda Rui Machete, ex-vice-primeiro-ministro do Bloco Central, que acusou o Governo de estar a pedir "sacrifícios exagerados" aos portugueses
http://economico.sapo.pt/noticias/vozes-em-torno-de-cavaco-unemse-contra-novas-medidas-de-austeridade_151775.html
|
|
|
|
De: isaantunes |
Enviado: 14/09/2012 07:57 |
Na, minha, muito modesta, opinião, o silêncio de Cavaco é perturbador, pois tendo sido eleito, pelos portugueses, como garante da democracia, não tem uma palavra de esperança, ou de conforto, no desespero em que se encontram.
A miséria instalou-se; há relatos de situações, inacreditáveis!
Nos hospitais, os médicos, só têm, para dar aos doentes, os desejos de melhoras, A minha filha sofreu um acidente que resultou, numa lesão, grave, na coluna que lhe provocou dores horríves, transportada para um grande hospital de Lisboa, saiu de lá, sem um analgésico, ou uma prescrição, sequer. O médico que estava a suturar os ferimentos, pediu à enfermeira o desinfectante e ela respondeu: - Já não há, sr. doutor.
Que pensar, depois de conhecer esta realidade e de ouvir o ministro da saúde, anunciar mais cortes?!
O que acontece a quem não tem, um seguro de saúde, ou capacidade económida, para pagar a assistência médica, privada?!
Isabel
|
|
|
|
De: mariomarinho2 |
Enviado: 14/09/2012 13:35 |
O teu testemunho é relevante da situação caótica em que nos encontramos.
..........Enfim...............
.......................
................... "Desejo de rápidas melhoras !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Um Grande Beijinho para a A..M..... |
|
|
Primer
Anterior
2 a 4 de 4
Siguiente
Último
|
|
|
|
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados | |
|
|