"Mentiu aos portugueses, enganou aos portugueses, prometeu na campanha eleitoral que nunca tomaria as medidas que veio a tomar", disse o Bastonário da Ordem dos Advogados.
O Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal, Marinho Pinto, acusou sexta-feira em Maputo o primeiro-ministro português, Passos Coelho, de ter mentido aos portugueses, por estar a exigir sacrifícios que "garantiu" em campanha eleitoral que não iria impor.
"Mentiu aos portugueses, enganou aos portugueses, prometeu na campanha eleitoral que nunca tomaria as medidas que veio a tomar", disse Marinho Pinto, comentando à imprensa em Maputo o novo pacote de medidas de austeridade anunciado esta semana pelo Governo português.
Para Marinho Pinto, o primeiro-ministro português defraudou o país ao seguir um rumo diferente do conteúdo da campanha eleitoral que lhe permitiu a confiança do eleitorado.
"Derrubaram o Governo anterior do engenheiro José Sócrates por ele pedir um décimo ou um vigésimo dos sacrifícios que eles agora estão a impor aos portugueses. Os portugueses acreditaram neles, está aí o resultado, nas próximas eleições os portugueses irão pronunciar-se", disse o Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal.
Marinho Pinto está em Maputo a convite da Ordem dos Advogados de Moçambique para participar no Congresso da Justiça, um evento organizado pela organização dos advogados moçambicanos.
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