A mulher nascida e criada nas Terras do Sado e que fez nos últimos anos, com a sua única filha, Leonor, a referência que a Casa Ermelinda Freitas é hoje, morreu ontem aos 81 anos, na sua casa, em Fernando Pó.O corpo está hoje, a partir das 8h, na capela de Poceirão e a missa de corpo presente realiza-se às 17h, seguindo o funeral para o cemitério de Poceirão.
Ermelinda Freitas era uma das principais produtoras e engarrafadora em Fernando Pó, freguesia de Marateca, concelho de Palmela.
A empresa foi criada em 1920 por Deonilde Freitas, que teve a continuação de Germana Freitas e mais tarde de Ermelinda Freitas, que "sempre dedicou especial atenção ao vinho", define a empresa.
Foi por causa da morte precoce do marido, Manuel João de Freitas, que Ermelinda deu continuidade à empresa com colaboração da sua única filha, Leonor. Apesar de ter formação fora da área vitivinícola, Leonor tomou a liderança da empresa, reforçando assim a presença feminina na sua gestão.
"Desde a primeira geração que esta casa aposta na qualidade das vinhas e dos vinhos, que inicialmente eram produzidos e vendidos a granel sem marca própria. Foi com a atual gestão que se deu a grande mudança de se criar marcas próprias", define a empresa.
Em 1997 Ermelinda Freiras iniciou o engarrafamento de parte da sua produção com marca própria. Desde então a Casa Ermelinda Freitas tem ganho vários prémios nos concursos mais prestigiados pelo mundo com marcas como Terras do Pó, Dona Ermelinda e Quinta da Mimosa. E ainda o conceituado prémio de melhor tinto do mundo no concurso Vinailes Internacionales com o nosso Syrah 2005.
O corpo está hoje, a partir das 8h, na capela de Poceirão e a missa realiza-se às 17h, seguindo o funeral para o cemitério de Poceirão
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