O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho revelou ontem aos parceiros sociais que está disponível para mudanças à proposta de subida da TSU, mas só na próxima segunda-feira se saberá até onde está o Governo disposto a ceder, adianta o Diário de Notícias (DN).
A UGT e as confederações do Comércio (CCP), Empresarial (CIP), do Turismo (CTP) e da Agricultura (CAP) não aceitam que a descida da TSU seja feita à custa dos rendimentos dos trabalhadores. Por isso esperam que o Governo leve uma proposta reformulada à Concertação Social da próxima semana, mas prometem também apresentar soluções.
De acordo com o DN, uma das propostas dos parceiros sociais é o corte de meio salário a todos os trabalhadores, o que na prática, explicou o secretário-geral da UGT, João Proença, teria um “impacto inferior” no rendimento dos portugueses porque corresponderia a tirar “no máximo meio subsídio a toda a gente”.
Um outro parceiro social, citado pelo DN/Dinheiro Vivo, também admitiu que esta solução seria mais aceitável do que a subida da TSU em sete pontos percentuais, de 11% para 18%, para todos os trabalhadores e a manutenção do corte de um dos subsídios na Função Pública.
No entanto, esta medida, que a confirmar-se seria uma repetição do que aconteceu em 2011 com a aplicação de uma sobretaxa de IRS no subsídio de Natal de todos os portugueses, pode não agradar ao CDS-PP (partido da coligação) que já se manifestou contra novos aumentos de impostos
http://www.noticiasaominuto.com/economia/11317/patr%c3%b5es-e-sindicatos-sugerem-corte-de-meio-sal%c3%a1rio-para-todos-os-portugueses