Manter o estilo de vida europeu, como sair de casa de forma descontraída ou até ir a bares e discotecas sem companhia, é completamente desaconselhado. Este é um dos alertas da PJ que tem uma unidade de formação em Angola específica para tratar estes casos que têm aumentado de forma alarmante. Mulheres brancas, europeias e… desprevenidas têm sido alvo fácil.
País que é um novo ponto de acolhimento para milhares de emigrantes portugueses,Angola reserva inúmeros perigos. Podíamos falar da corrupção desenfreada para quem queira investir – e são inúmeros os relatos de empresários que desabafam as dificuldades que enfrentam quando tentam criar um negócio e esbarram com uma figura preponderante do Estado como intermediário a quem têm de «untar» as mãos para concretizar a sua iniciativa – figura geralmente ligada ao aparelho militar do MPLA.
Mas agora o alerta é da própria Polícia Judiciária portuguesa que tem uma unidade especial a dar formação à polícia angolana, de forma a tentar prevenir as constantes violações de portuguesas, alvo de ataques brutais quando chegam àquele país, na condição de turistas ou emigrantes.
Manter o estilo de vida europeu, como sair de casa de forma descontraída ou até ir a bares e discotecas sem companhia, é completamente desaconselhado. Normalmente, as vítimas de violação são ainda espancadas e sujeitas a grande tortura psicológica. Segundo a PJ, é o medo de novos ataques que leva as mulheres portuguesas a não apresentarem queixas contra os abusadores, quase todos eles bem instalados na sociedade angolana e que se excitam na presença de brancas europeias. Ainda assim, em território angolano, a Judiciária tem sido cada vez mais procurada pelas portuguesas que são vítimas de abusos sexuais.
Em geral, as vítimas são ameaçadas de morte, o que também as leva a não denunciar os violadores.
Até agora e segundo a PJ, os números reais das violações não foram concretamente apurados, mas o cruzamento de dados entre as autoridades portuguesas e angolanas permite perceber que os crimes de natureza sexual estão a crescer de forma preocupante.
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